6 criptomoedas no rastro das baleias, segundo relatório da Santiment
Um recente relatório da Santiment, intitulado “Following the Whales? Watch These Coins“, revelou como os grandes detentores de criptomoedas, conhecidos como “baleias”, estão moldando o mercado em 2025.
Com base em dados detalhados, o estudo destaca que as ações desses investidores podem ser indicadores cruciais para tendências de alta ou queda nos preços das criptomoedas.
As baleias são indivíduos ou organizações que possuem grandes quantidades de uma criptomoeda específica. Devido ao seu poder financeiro, suas transações podem influenciar significativamente o mercado.
Por exemplo, um aumento repentino em transações de alto valor (acima de US$ 100 mil ou US$ 1 milhão) muitas vezes precede movimentos significativos de preço. O relatório cita o caso do Bitcoin em dezembro de 2017, quando um pico nas transações das baleias antecedeu uma queda drástica no valor da moeda.
O relatório identificou seis criptomoedas que estão chamando a atenção devido à atividade recente das baleias
Criptomoedas no radar das baleias
Em 5 de junho de 2025, foram registradas 527 transações de baleias com Shiba Inu (SHIB), o maior número em cinco meses. Desde então, o valor de mercado do SHIB subiu 10%, sugerindo um possível início de uma alta sustentada.
Outra criptomoeda no radar das baleias é a Ankr (ANKR). Apesar de uma queda de 23% nas últimas semanas, um aumento nas transações de baleias em 8 de junho pode indicar uma recuperação iminente, semelhante ao que ocorreu no final de maio.
Ainda segundo o relatório, em 9 de junho, o token LCX Token (LCX) atingiu o maior número de transações de baleias desde fevereiro, acompanhado por uma valorização de 8%. Por outro lado, algumas moedas apresentaram sinais de distribuição por parte das baleias, indicando possíveis quedas.
Realização de lucros
O aumento nas transações de SPX6900 de alto valor sugere que grandes detentores estão realizando lucros. Além da SPX, outra criptomoeda que as baleias estão vendendo é a Compound (COMP). Apesar de uma alta de 50% em junho, o pico de 157 transações de baleias em 9 de junho pode ser um sinal de cautela.
Com 27 transações de baleias em 8 de junho, a maior do ano, o token UMA também pode estar prestes a sofrer uma correção após uma alta de 52%.
Por que monitorar as baleias?
O relatório da Santiment reforça um ponto crucial: no mundo volátil das criptomoedas, as baleias continuam sendo agentes determinantes. Assim, seus movimentos podem sinalizar tendências de alta ou queda, servindo como um termômetro valioso para quem busca entender o mercado.
O relatório explica que quando há transferências significativas de criptomoedas por parte desses grandes players para exchanges, isso frequentemente antecede períodos de baixa. Por outro lado, fases de acumulação por parte das baleias costumam preceder movimentos de alta nos preços.
No entanto, é essencial lembrar que esses indicadores não são absolutos. Fatores como o cenário macroeconômico, a adoção institucional e até mesmo notícias globais também influenciam os preços.
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