Criador do ChatGPT lança versão pró no Brasil e dá criptomoeda de graça em airdrop
Depois de anunciar o lançamento da versão pro do ChatGPT no Brasil, o criador do modelo de linguagem de grande escala treinado pela OpenAI, anunciou o lançamento de sua própria criptomoeda voltada para a inteligência artificial. A nova criptomoeda, chamada Worldcoin, tem como objetivo ser uma espécie de Renda Básica Universal.
Segundo Sam Altman, fundador da OpenAI, com o criptoativo ele pretende ‘compensar’ a pegada de impacto social que a era da inteligência artificial irá gerar. Ele afirma que milhares de pessoas vão perder seus empregos e será amplamente necessário um sistema de Renda Básica Univesal para garantir condições mínimas de vida às pessoas.
O criador do ChatGPT acredita que a inteligência artificial tem o potencial de revolucionar vários setores, desde a saúde até a tecnologia financeira. Altman afirmou que o criptoativo usa blockchain, prova de conhecimento zero e escaneamento da iris.
A criptomoeda não está disponível para compra mas os interessados podem ganhar a criptomoeda de graça apenas baixando o aplicativo e cumprindo as tarefas da Worldcoin. A principal delas é completar seu registro escaneando sua iris com uma câmera do projeto chamada ORB.
- Leia também: Problema entre SEC e Paxos faz USDT disparar
Worldcoin e ChatGPT
O objetivo final do projeto é criar uma grande rede de identidade digital para o mundo da Web2, Web3 e físico. Ou seja, com seu “RG” da Worldcoin seria possível navegar em qualquer aplicação da internet, metaverso e até em serviços governamentais.
Para isso, o dispositivo usa a iris para “estabelecer a personalidade única de um indivíduo” e então cria uma identificação digital que pode ser usada supostamente sem revelar outros detalhes sobre a identidade do usuário.
A empresa também publicou recentemente extensa documentação sobre a Worldcoin, incluindo planos para aliviar as preocupações com a privacidade sobre a ambição da Worldcoin de coletar informações da íris de cada indivíduo na Terra.
“A maioria dos sistemas críticos do protocolo Worldcoin são projetados de forma que a privacidade não possa ser comprometida, mesmo por membros da Worldcoin e de seus colaboradores”, diz o novo guia de privacidade da empresa .
“Isso é possível usando mecanismos de Provas de Conhecimento Zero (ZKPs). A Worldcoin usa ZKPs para tornar matematicamente impossível vincular o uso do World ID entre os aplicativos. Proteções de privacidade como essas vão além dos requisitos regulatórios”, afirmam os documentos.
Os executivos da Worldcoin disseram que pretendem distribuir seu token de criptomoeda até junho. De acordo com o site Worldcoin , quase 1,2 milhão de pessoas registraram sua biometria de íris usando o Orb e aguardam seus tokens.