G7 vai criar regras mais duras para empresas de criptomoedas
Os ministros das finanças do G7, que inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, estão planejando implementar regulamentações mais duras para empresas de criptomoedas.
As novas medidas teriam como foco a proteção do consumidor e foram motivadas pelas falências de empresas de criptomoedas no ano passado, em especial a FTX.
A decisão foi tomada também após os ministros expressarem preocupação sobre o crescente número de fraudes e esquemas ilegais envolvendo criptomoedas.
Eles acreditam que a implementação de regulamentações mais rigorosas para empresas do setor é necessária para proteger os consumidores de possíveis perdas financeiras.
Entre as possíveis medidas a serem implementadas, estão a exigência de licenças e a conformidade com as leis locais, bem como a implementação de medidas de segurança cibernética mais rigorosas.
Regulamentação
As empresas de criptomoedas também poderiam ser obrigadas a fornecer informações sobre seus usuários às autoridades.
Os ministros também discutiram a necessidade de melhorar a cooperação internacional para lidar com o crescente uso de criptomoedas em atividades criminosas, como lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.
Ainda não está claro quais medidas específicas serão implementadas pelos países membros do G7, mas a notícia já está gerando discussões no setor de criptomoedas.
Alguns especialistas acreditam que regulamentações mais duras podem levar a uma maior adoção institucional de criptomoedas, enquanto outros temem que isso possa limitar a inovação e prejudicar a liberdade financeira.
É importante notar que o G7 não é o único grupo que está buscando regulamentar as criptomoedas. Em todo o mundo, governos e reguladores têm tomado medidas para tentar controlar o setor, que cresceu significativamente nos últimos anos, em especial no G20, que debate o tema desde 2017.
No Brasil, o presidente Lula deve editar um decreto até junho de 2023 especificando quais serão os reguladores para o mercado de criptoativos no país.