Falsa distribuição de token em airdrop: MetaMask esclarece a situação
Dan Finlay, da famosa carteira de criptomoeda MetaMask, alertou a comunidade contra rumores sobre oairdrop de um token MASK. Em um tuíte publicado nesta quarta-feira (29), Finlay desmentiu completamente a notícia que a MetaMask lançaria um token via airdrop.
“Há um monte de gente que não sabe o que está falando sobre promover um “airdrop do token MetaMask em 31 de março”. Os golpistas provavelmente estarão em vigor por volta desse dia. Por favor, se proteja agora”, disse.
O tal token MASK de fato existe e, de acordo com o CoinGecko, já se valorizou quase 30% nos últimos sete dias. Contudo, Finlay afirma que o token não possui qualquer ligação com a MetaMask.
A equipe da carteira confirmou que o suposto airdrop é falso e classificou que tais rumores são “perigosos”. Nesse sentido, alertaram os usuários para não clicar em links dessas publicações, pois golpistas podem utilizá-las para roubar criptomoedas dos usuários.
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Descentralizando a MetaMask
A ConsenSys, empresa que cuida do desenvolvimento da MetaMas, disse que tem planos de expansão para os serviços da carteira. Nesse sentido, a empresa pretende criar uma Organização Autônoma Descentralizada, ou DAO, que deve permitir a criação de novas funcionalidade na carteira.
O objetivo da DAO é descentralizada todo o desenvolvimento da carteira, deixando isso nas mãos dos usuários. Dessa forma, a ConsenSys pretende “descentralizar” a carteira rapidamente. Só que este anúncio levou a vários rumores de um token, algo que a empresa não anunciou por enquanto.
Alex Jupiter, gerente sênior de produtos da MetaMask, disse que a carteira não enxerga a necessidade de lançar um token no momento.
“Na MetaMask, só fazemos coisas se vemos um caso de uso. No momento, não parece ser um caso de uso em que estamos experimentando formas de tokens com nosso MetaMask, que é uma maneira de qualquer desenvolvedor externo se inscrever”, disse a empresa.
O CEO da ConsenSys e co-fundador do Ethereum, Joe Lubin, também indicou que a empresa está atualmente trabalhando na DAO. Lubin também disse que a criação de um token está nos esboços, mas que não há nada de concreto agora.
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Envenenamento de endereço
Não é a primeira vez que golpistas usam o nome da MetaMask para aplicar golpes. De fato, a empresa alertou no início do ano os usuários sobre um novo golpe chamado ‘Address Poisoning’.
De acordo com a MetaMask, o golpe induz os usuários a enviar fundos para um golpista em vez de um destinatário pretendido. Em seguida, o golpista rouba as criptomoedas dos usuários.
O golpista essencialmente “envenena” o histórico de transações da carteira com endereços que parecem ser semelhantes àqueles aos quais um usuário enviou transações recentemente. Depois, o golpista usa criador de endereço personalizado para gerar um endereço semelhante ao envolvido na transação recente, enganando o dono da carteira.
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