Ex-gerente da Coinbase é condenado a 2 anos de prisão

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Ishan Wahi, ex-gerente da Coinbase, foi condenado a dois anos de prisão por um juiz de um tribunal federal de Nova York em um dos primeiros casos desse tipo envolvendo informações privilegiadas sobre criptomoedas.

Wahi havia se declarado culpado em fevereiro de duas acusações de conspiração para cometer fraude eletrônica. Antes da sentença, ele poderia pegar uma pena máxima de 40 anos de prisão, mas o período caiu drasticamente.

As autoridades prenderam Wahi em julho do ano passado. Ele cumpriu uma pena de prisão de 10 meses, a mesma que seu irmão, Nikhil Wahi, recebeu em um acordo judicial. Nikhil Wahi também se declarou culpado de uma acusação de conspiração para cometer fraude eletrônica.

Tanto Ishan Wahi quanto Sameer Ramini, um amigo, enfrentaram acusações por negociar pelo menos 25 criptoativos na Coinbase usando o conhecimento interno de Wahi.

Coinbase e Insider Trading

Os investidores ganharam mais de US$ 1 milhão como resultado do esquema. De acordo com o Departamento de Justiça, os irmãos e Ramani venderam os ativos entre junho de 2021 e abril de 2022.

O ex-gerente da Coinbase também está trabalhando com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para chegar a um acordo. A SEC informou em abril que possui um “acordo de princípio” com Wahi.

“Qualquer acordo recomendado pela equipe da SEC deve ser revisado dentro da SEC e aprovado pelos comissários da agência antes de ser submetido ao Tribunal para aprovação, um processo que pode levar várias semanas”, disse o documento.

O prazo proposto para a oposição da SEC é 15 de junho.

Os irmãos Wahi tiveram ainda que pagar à Coinbase US$ 470.000 em restituição. Os recursos tinham como fim cobrir “cinco solicitações de intimações do grande júri (incluindo subpartes) para documentos e informações”. Além disso, tiveram que pagar os salários perdidos de funcionários que tiveram que se concentrar na investigação do Departamento de Justiça.

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  • 9 de Maio, 2023