Worldcoin é investigada por regulador de privacidade francês por práticas ‘questionáveis’
A Worldcoin (WLD), projeto de criptomoeda controverso do fundador do ChatGPT, Sam Altman da OpenAI, está sendo alvo de uma investigação por parte do regulador de proteção de dados da França (CNIL) por práticas “questionáveis”.
Worldcoin é um projeto desenvolvido que tem como objetivo criar uma rede de identidade global através de um dispositivo especializado chamado Orb que faz varredura da íris. As pessoas que escanearem suas íris são recompensadas com a criptomoedas WLD. O regulador francês questionou a coleta de dados que o projeto faz:
“A legalidade dessa coleta [de dados] parece questionável, assim como as condições para preservação de dados biométricos. A CNIL iniciou investigações”, disse um porta-voz do regulador.
O CNIL disse ainda que está coordenando as ações junto à autoridade do estado da Baviera, na Alemanha, que também investiga o projeto.
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Worldcoin (WLD) e suas polêmicas
Conforme noticiou o CriptoFácil, a Worldcoin chegou ao mercado na última segunda-feira (24) e o preço do criptoativo WLD disparou 75% logo após o seu lançamento.
O WLD é um token que alimenta a World ID, rede que permite que os usuários verifiquem sua humanidade online (“Prova de Personalidade”) enquanto mantêm sua privacidade por meio de provas de conhecimento zero.
O projeto afirma que esses IDs mundiais serão cruciais. Afinal, a inteligência artificial (IA) está se tornando cada vez mais influente no mundo. Dessa forma, a World ID permite que os humanos provem que não são robôs.
Nas últimas 24 horas, o preço da criptomoeda manteve-se praticamente estável, subindo apenas 0,1%, de acordo com dados do CoinGecko. No momento da redação desta matéria, o token está custando US$ 2,18
Logo após o lançamento, o projeto atraiu a atenção de reguladores de privacidade no Reino Unido. O Information Commissioner’s Office informou que investigaria a Worldcoin, que garantiu que está em conformidade com todas as leis e regulamentos locais.
No início da semana, o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, apontou quatro riscos que a criptomoeda e seu processo de digitalização de retina representam para o mercado. Conforme destacou Buterin, esse processo de verificação de identidade por escaneamento de íris tem quatro riscos associados: privacidade, acessibilidade, centralização e segurança.