Minerador da ‘Era Satoshi’ vende 1.000 Bitcoins
Vez ou outra, uma carteira que data do início da história do Bitcoin (BTC) volta à ativa e decide vender Bitcoins. Dessa vez, um usuário que minerou seus BTC durante os estágios iniciais da rede moveu 1.000 BTC, ou cerca de US$ 43 milhões em valores atuais. Esse minerador junta-se aos vários casos em que Bitcoins daquela época voltam ao mercado.
No dia 4 de dezembro, a CryptoQuant identificou que mais de 1.000 BTC saíram da carteira de um antigo minerador e entraram nas mesas de negociação. Só que parte desse dinheiro também foi para serviços de custódia de terceiros.
Esses BTC chegaram na carteira há 13 anos, entre agosto e novembro de 2010, de acordo com dados da blockchain. O minerador recebeu essas moedas numa época em que o preço do BTC valia menos de US$ 100. Ou seja, o valor total naquela época era de pouco mais de US$ 100 mil.
Trajetória dos Bitcoins
Conforme a análise da CryptoQuant, o minerador enviou os 1.000 BTC para dois endereços distintos. Um desses endereços, que começa com 35BRV… recebeu 999,99 Bitcoin em uma única transação. Em seguida, enviou esse valor para diversos endereços logo após recebê-los.
Os BTC transferidos acabaram sendo consolidados no endereço 1CzBL1…, que agora detém um saldo de 1.028 BTC. Essa pequena fortuna corresponde a US$ 43 milhões a preços atuais. Bitcoins da chamada “Era Satoshi” costumam se destacar, pois pertencem aos primeiros holders iniciais do Bitcoin.
A “Era Satoshi” refere-se comumente ao período em que o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, esteve ativo em fóruns on-line e no código do Bitcoin. Este período corresponde normalmente ao final de 2009 até o início de 2011.
“Especulamos que este primeiro minerador vendeu 1.000 Bitcoins, enviando-os para um serviço de balcão ou de custódia”, disseram analistas da CryptoQuant. “Devido aos padrões de transação do endereço de recebimento, existe a possibilidade de o Bitcoin ter sido enviado para um serviço de balcão ou de custódia.”
Vários Bitcoins da “Era Satoshi” estão ativos desde o início de 2023. Em julho, uma carteira que estava inativa há 11 anos transferiu US$ 30 milhões em ativos para outras carteiras, enquanto em agosto, outra carteira transferiu 1.005 BTC para uma nova carteira. endereço.
Essa atividade ocorre em meio a um otimismo renovado para a adoção do BTC, já que os preços mais que dobraram no acumulado do ano.
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