Bitkey, carteira de Bitcoin da Block, é lançada globalmente, incluindo Brasil

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A Bitkey, a carteira de autocustódia de Bitcoin construída pela Block, do ex-CEO do Twitter (agora X), Jack Dorsey, foi oficialmente lançada nesta quinta-feira (7). De acordo com o anúncio, a carteira estará disponível em mais de 95 países – incluindo o Brasil.

Conforme mostra o site da carteira, em reais, ela está custando cerca de R$ 800, mais taxas alfandegárias e de envio, podendo passar de R$ 1.690. A previsão de entrega é para março de 2024.

Bitkey está disponível para envio ao Brasil

Segundo o anúncio da Block, o acesso a soluções de autocustódia, em que as pessoas podem realmente possuir as chaves de seus Bitcoins, ainda depende frequentemente de um conjunto complexo de dispositivos ou senhas longas que as pessoas precisam lembrar para poder recuperar seu dinheiro em caso de perda.

A fim de facilitar a autocustódia, a Bitkey inclui um aplicativo móvel, um dispositivo de hardware e um conjunto de ferramentas de recuperação caso o cliente perca o telefone, o hardware ou ambos.

“Os clientes exigirão propriedade e autocustódia porque isso traz tranquilidade, reduz a dependência de qualquer entidade e coloca os indivíduos no controle de seu próprio Bitcoin. Com a Bitkey, estamos construindo uma maneira fácil e segura para pessoas de todo o mundo, com diferentes níveis de experiência com Bitcoin, assumirem o controle de suas finanças”, destacou Thomas Templeton, que lidera a equipe da Bitkey.

Conforme pontuou Lindsey Grossman, líder comercial da Bitkey, as pessoas que possuem Bitcoin em exchanges e plataformas de custódia muitas vezes hesitam em migrar para carteiras de autocustódia. Isso porque ficam com medo de cometer erros, especialmente com a exigência de proteger com segurança senhas longas.

Facilitando a autocustódia

Nesse sentido, a Bitkey busca facilitar a autocustódia, combinando opções robustas de segurança e recuperação, com uma experiência simples para o cliente.

O Bitkey possui um sistema de múltiplas assinaturas que não exige que os clientes se lembrem de senhas longas. A carteira de Bitcoin usa três chaves para proteger as criptomoedas, em que duas chaves trabalhando juntas são necessárias para mover o Bitcoin ou aprovar outras ações relacionadas à segurança.

Uma das chaves está no aplicativo móvel, que permite aos clientes fazer transações em seus celulares, rastrear seu saldo e gerenciar preferências de segurança. A segunda chave mantida pelo cliente está no dispositivo de hardware, armazenada off-line com segurança. Esta chave serve dois propósitos principais: uma camada extra de segurança e permite a recuperação quando os clientes perdem o telefone.

Por fim, uma terceira chave está no servidor da Bitkey e é usada apenas para ajudar os clientes a movimentarem os seus Bitcoins apenas com o telefone (sem o dispositivo de hardware), e para ajudar os clientes a recuperarem sua carteira caso percam seu telefone ou hardware – ou até mesmo ambos.

A empresa ressaltou que a Bitkey só tem acesso a uma, e não a duas ou três chaves nesta carteira. Portanto, não pode acessar ou mover o Bitcoin de um cliente.

“Isso coloca os clientes no verdadeiro controle de seu dinheiro. Ao mesmo tempo, lhes dá a tranquilidade de saber que podem recuperar seu dinheiro se perderem algo”, concluiu.

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  • 7 de Dezembro, 2023