Confira como foi o desempenho inicial de ETFs de Bitcoin do mundo

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Com a iminente aprovação dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista nos EUA, a atenção se volta para o desempenho desses produtos em outras partes do mundo.

Os principais ETFs spot de Bitcoin do mundo são o Bitcoin Purpose (BTCC) do Canadá e o ETC Group Physical Bitcoin (BTCE) da Alemanha, cada um com 1,7 bilhão e 1,2 bilhão de dólares (USD) em ativos, respectivamente.

O BTCE, pioneiro lançado há três anos, teve um início modesto, quando o BTC valia US$ 9 mil. Enquanto isso, o BTCC registrou um volume ascendente em suas primeiras semanas, atingindo um pico semelhante ao BTCE, 9,6 milhões de dólares.

Embora tenham enfrentado quedas de 33% em relação aos picos históricos, permaneceram correlacionados com o Bitcoin, refletindo o movimento do ativo subjacente. A expectativa agora se concentra nos EUA, cujo mercado de ETFs potencialmente superará outros.

No Brasil, os ETFs spot de Bitcoin também não são um dos produtos mais populares do país. No setor de cripto, o ETF mais famoso (e o maior ETF cripto do mundo) é o Hash11 da Hashdex, que investe em uma cesta de ativos e não apenas no Bitcoin.

Uma pesquisa da Bitwise revelou que 88% dos consultores financeiros americanos aguardam um ETF em dinheiro para entrar no mercado de bitcoin, indicando um possível impulso de valor a longo prazo.

ETF de Bitcoin

A aprovação desses ETFs nos EUA é aguardada com grande expectativa, com especialistas como Adam Back e Jaime Pradenas Baeza antecipando um impacto significativo no mercado de criptomoedas. Porém, contrasta-se com a experiência de ETFs já aprovados em outros países, que não geraram grande impacto devido à falta de demanda.

O recente aumento do preço do Bitcoin para US$ 47 mil, o mais alto em 20 meses, reflete a expectativa em torno da aprovação dos ETFs nos EUA.

Especialistas divergem sobre a possibilidade de uma venda momentânea após o evento. Mas o interesse crescente de investidores tradicionais pode sustentar o mercado, conforme observado por Cathie Wood, CEO da Ark Invest.

Seria uma reviravolta considerando o histórico da SEC, que até agora só aprovou ETFs baseados em futuros de moeda digital, rejeitando propostas de ETFs spot de Bitcoin.

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  • 10 de Janeiro, 2024