Bitcoin supera US$ 67.000 e valor de mercado atinge recorde de US$ 1,3 trilhão
O preço do Bitcoin (BTC) segue subindo, tendo superado a marca de US$ 67.000 na tarde desta segunda-feira (04). É a primeira vez que isso ocorre desde novembro de 2021. Naquela data, a maior criptomoeda do mercado atingiu seu recorde histórico de preço de cerca de US$ 69.000.
O BTC acumula uma alta diária de 6%, de acordo com dados do CoinGecko, e uma valorização semanal de mais de 25%. No momento do fechamento dessa matéria, cada BTC está custando US$ 67.222.
Ao mesmo tempo em que o preço do BTC sobe, seu valor de mercado também atinge novos picos. Também nesta tarde, o “market cap” do Bitcoin atingiu o recorde histórico de US$ 1,303 trilhão, superando seu máximo anterior de US$ 1,27 trilhão alcançado também em novembro de 2021. Isso elevou o domínio do BTC sobre as demais criptomoedas para 50,6%.
Bitcoin segue em alta e valor de mercado bate recorde
A razão pela qual o valor de mercado do BTC é mais elevado agora do que quando a criptomoeda custava US$ 69.000 é que existem agora mais Bitcoins – 19,64 milhões – em circulação do que havia anteriormente. Vale ressaltar que os mineradores de BTC injetam novas ofertas da criptomoeda no mercado de forma constante.
Em meio a essa valorização expressiva, motivada pelo lançamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin nos Estados Unidos, o preço da criptomoeda atingiu um máximo histórico em relação às principais moedas, como o euro e a libra esterlina, na manhã de segunda-feira (4).
Joe DiPasquale, CEO da gestora de fundos de criptomoedas BitBull Capital, atribuiu o recente aumento do Bitcoin à enorme demanda pelos ETFs de BTC à vista recentemente aprovados e ao próximo halving. O evento reduzirá pela metade a taxa de mineração de novos Bitcoins. Tradicionalmente, os halvings impulsionam o preço do BTC.
“São esses dois fatores, e também um fator de investidores e instituições mais fortes investindo agora e a natureza fundamental da oferta de Bitcoin ser limitada em oposição ao dólar”, disse DiPasquale. “Estamos trabalhando com um número muito finito de Bitcoin.”
- Leia também: Bitcoin: mais de 97% dos endereços estão no lucro