Bitcoin Hoje 05/03/2024: BTC testa máximas e elimina resistências
A noite de segunda-feira (4) foi agitada para o Bitcoin (BTC), que chegou a romper a barreira dos US$ 68.000 durante alguns momentos. De fato, os preços da criptomoeda no mercado de futuros chegaram a romper a máxima histórica por um momento, algo que não se concretizou.
Mesmo assim, o Bitcoin hoje voltou a abrir em queda, registrando alta de 2,8% de acordo com o CoinGecko. Com isso, o preço da criptomoeda abriu o dia cotado a US$ 66.792, ou cerca de R$ 330.500 em valores atuais. Já o Ethereum (ETH), abriu em alta de 6,2%, superando a barreira dos US$ 3.700.
Além das duas maiores criptomoedas, a Dogecoin (DOGE) também registrou fortes ganhos, subindo 14%. Esta foi a maior alta do Top 10, mas a DOGE não liderou os ganhos entre as memecoins. Tal posto ficou com a Shiba Inu (SHIB), que disparou impressionantes 57%, a segunda maior alta entre as 100 maiores criptomoedas do mercado.
Quem liderou os ganhos do dia foi o eCash (XEC), cujo preço disparou 68% nas últimas 24 horas, enquanto a Floki Inu (FLOKI) caiu 5,5% mostrando uma pequena correção no nicho das memecoins. Outras valorizações desse mercado foram da STRK (22,2%), THETA, que subiu 32,9%, e ICP teve alta de 26%.
Já o valor de mercado das criptomoedas teve alta de 2,9% e atingiu US$ 2,6 trilhões, enquanto o volume de negociação foi de US$ 193 bilhões (alta de 59%).
- Leia também: Shiba Inu, Pepe e Doge estão bombando! Veja outras memecoins que podem seguir tendência
Bitcoin sem freio até o topo
Agora, com o preço próximo dos US$ 67.000, o Bitcoin agora não possui mais qualquer resistência no preço, de acordo com o analista da Bitget Fernando Pereira. Isso significa que a criptomoeda entrou em uma zona de descoberta, na qual os investidores tentarão romper as novas máximas.
“Cada novo dia de alta será um preço nunca antes visto, o que dificulta muito as projeções de alvos. Nesse caso, a melhor maneira de identificar um topo é pelo aumento da oferta enquanto o preço sobe, o que não está acontecendo. Mesmo após diversos dias de fortes altas, a demanda continua muito maior do que a oferta”, explicou Pereira.
Esse fator da escassez de oferta é reforçado pelos dados on-chain, que mostram que aproximadamente 87% dos Bitcoins comprados nesse momento não estão à venda. Ou seja, são BTC que não estão nas exchanges e, portanto, reduzem drasticamente a quantidade (já pequena) disponível no mercado.
“Esse é o mesmo percentual que vimos, por exemplo, quando o BTC estava em US$20.000. Devido a pressão compradora extremamente forte e a baixa liquidez no momento, visto que existem poucos interessados em vender tanto no mercado à vista quanto no futuro, acredito que chegaremos em US$ 80.000 com facilidade, podendo acabar o ano em US$ 100 mil”, concluiu Pereira.
Atualmente, faltam pouco mais de 45 dias para o halving, evento que corta pela metade a emissão de novos BTC. Esse evento historicamente catalisa novas máximas, mas no ciclo atual, o Bitcoin já está próximo de romper essas máximas antes do halving acontecer – feito inédito na história.