VanEck e CoinShares não acreditam que SEC aprovará ETFs de Ethereum à vista
Na última terça-feira (09), emissores de fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista expressaram suas dúvidas sobre a possibilidade de a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) aprovar um produto semelhante para a criptomoeda Ether (ETH), conforme noticiou a CNBC.
Com um prazo final de maio para concluir sua revisão sobre um ETF de Ether, a SEC já havia adiado o prazo original para uma decisão sobre o pedido de ETF Ether em março.
Empresas de renome, como BlackRock, Fidelity e VanEck, por exemplo, que lançaram ETFs de Bitcoin à vista este ano, estão entre aquelas aguardando a aprovação de um produto Ether.
No entanto, alguns emissores não estão otimistas em relação à aprovação pela SEC dos pedidos de ETF de Ethereum.
ETFs de Ethereum parecem distantes para executivos
O CEO da VanEck, Jan van Eck, por exemplo, afirmou durante o evento cripto Paris Blockchain Week na França que eles podem ser os primeiros a serem rejeitados.
“Fomos os primeiros a solicitar um ETF para Ethereum também nos EUA, e nós e [a CEO da Ark Invest] Cathy Wood, somos os primeiros na fila para maio. Eu acho que provavelmente seremos rejeitados”, disse o CEO da VanEck
Além disso, Jan van Eck destacou que o processo legal envolve comentários prévios dos reguladores. Isso aconteceu semanas antes da aprovação dos ETFs de Bitcoin, mas até agora não houve algo semelhante para o Ethereum. Nesse sentido, ele expressou preocupação sobre a aprovação do ETF Ether pela SEC.
Enquanto a comunidade cripto espera com expectativa a aprovação de um ETF de Ether, o presidente da SEC, Gary Gensler, sugeriu que a agência pode não estar disposta a aprovar tal produto de investimento. Isso porque, segundo ele, a maioria dos criptoativos são contratos de investimento sujeitos às leis federais de valores mobiliários. Portanto, estão sujeitos às leis federais de valores mobiliários.
Jean-Marie Mognetti, CEO da CoinShares, também compartilhou sua perspectiva pessimista. De acordo com o executivo, ele não vê nenhuma aprovação ocorrendo ainda em 2024.