Chainlink lança plataforma para transações privadas e LINK sobe

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O token LINK, da Chainlink, registrou seu maior valor desde o final de setembro, impulsionado pelo lançamento de uma nova tecnologia voltada para instituições financeiras. De acordo com dados do CoinGecko, o preço do LINK atingiu o pico de US$ 12,25 antes de recuar levemente para US$ 12,17 nesta terça-feira (22).

Esse movimento representa uma continuação da tendência de alta, com o token acumulando um crescimento de cerca de 10% nas últimas duas semanas e quase 4% nas últimas 24 horas.

Gráfico de preço da LINK nas últimas 24 horas. Fonte: CoinGecko
Gráfico de preço da LINK nas últimas 24 horas. Fonte: CoinGecko

Atualmente, o LINK está entre os 20 maiores ativos digitais, com um valor de mercado de aproximadamente US$ 7,5 bilhões.

Transações privadas com o CCIP da Chainlink

No dia 22 de outubro, a Chainlink lançou o Cross-Chain Interoperability Protocol (CCIP) Private Transactions. Trata-se de uma solução que permite a instituições financeiras conectarem suas blockchains privadas com outras redes.

De acordo com o anúncio, a nova plataforma visa solucionar o desafio da privacidade nas interações entre blockchains, que tem sido um obstáculo para a adoção de soluções blockchain por parte de instituições financeiras em conformidade com regulamentações.

A Chainlink anunciou que o Australia and New Zealand Banking Group (ANZ) foi uma das primeiras instituições a adotar a nova plataforma. O CCIP permitirá a liquidação de ativos tokenizados do mundo real entre diferentes cadeias, em conformidade com o Projeto Guardian, liderado pela Autoridade Monetária de Singapura (MAS).

O Gerenciador de Privacidade de Blockchain da Chainlink será o componente central dessa nova tecnologia. A solução permite que blockchains privadas utilizem o CCIP para se conectarem com outras redes, sejam públicas ou privadas, além de fontes de dados externas e sistemas financeiros tradicionais, mantendo a privacidade das transações.

Instituições que utilizarem o Gerenciador de Privacidade poderão definir parâmetros específicos de privacidade para cada transação. Além disso, podem ocultar informações sensíveis, como dados pessoais, valores de tokens e contrapartes envolvidas. Por outro lado, pode manter reveladas outras informações on-chain.

Nigel Dobson, líder de Serviços Bancários do ANZ, afirmou que a nova plataforma soluciona antigos desafios relacionados à privacidade nas transações institucionais em blockchain. Conforme destacou, esse avanço pode acelerar a adoção de blockchain por parte das instituições financeiras.

Novas soluções para privacidade em blockchain

Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, comentou que, até o momento, a indústria blockchain não havia oferecido o nível de privacidade necessário para que essas transações institucionais prosperassem, o que limitava o crescimento do setor.

De acordo com Nazarov, com a possibilidade de realizar transações privadas entre diferentes cadeias, espera-se um aumento significativo na adoção institucional de blockchains, do CCIP e do padrão Chainlink em geral.

Além do Gerenciador de Privacidade, a Chainlink introduziu uma Sandbox para o DECO, um sistema de verificação de dados com preservação de privacidade. O DECO utiliza provas de conhecimento zero (ZKPs) e a infraestrutura web existente para garantir a privacidade dos participantes nas transações blockchain. Embora o DECO ainda esteja em fase de testes, a Chainlink planeja torná-lo publicamente acessível em breve.

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  • 22 de Outubro, 2024