Bitcoin supera US$ 91.000 com dados de inflação em linha com previsões

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Por que o Bitcoin está em alta novamente? Especialistas analisam o cenário e novo token ganha destaque no mercado

Os dados de inflação dos Estados Unidos referentes ao mês de outubro foram divulgados nesta quarta-feira (8) e corresponderam exatamente às previsões dos economistas. Esse alinhamento parece ter impulsionado o preço do Bitcoin de volta ao patamar acima dos US$ 90 mil.

De acordo com dados do CoinGecko, o preço do Bitcoin saltou mais de 5% nas últimas 24 horas. No momento da redação desta matéria, a maior criptomoeda do mercado está custando US$ 91.482. No Brasil, o preço do BTC já supera R$ 531.459.

Gráfico de preço do Bitcoin na última semana. Fonte: CoinGecko
Gráfico de preço do Bitcoin na última semana. Fonte: CoinGecko

Bitcoin supera US$ 91.000

Conforme o relatório do governo, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) teve alta de 0,2% em outubro, conforme previsto, mantendo o mesmo aumento registrado em setembro.

Em relação ao ano anterior, o CPI subiu 2,6%, em linha com as expectativas do mercado, mas acima dos 2,4% registrados em setembro. O núcleo do CPI, que exclui os custos mais voláteis de alimentos e energia, também apresentou uma elevação de 0,3% no mês de outubro.

O percentual está exatamente conforme os analistas projetaram. Além disso, está inalterado em relação ao índice de agosto. Na comparação anual, o núcleo do CPI foi de 3,3%, alinhado com as estimativas e com o índice do mês anterior.

Em resposta aos dados, o preço do Bitcoin deu continuidade à valorização que acumulou de quase 25% na última semana. A recente trajetória de crescimento da criptomoeda tem sido estimulada tanto por um cenário de política monetária mais flexível dos principais bancos centrais ocidentais quanto pela recente vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

Desde o início do ciclo de afrouxamento monetário, em setembro, o Federal Reserve dos Estados Unidos já cortou a taxa de juros em 75 pontos-base, acompanhando uma tendência de flexibilização de políticas monetárias em diversos países ocidentais.

Com essa política de juros mais baixos, o cenário se torna propício para ativos alternativos, como o Bitcoin. A criptomoeda ganha impulso na busca por proteção contra a inflação e rendimentos mais atrativos.

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  • 13 de Novembro, 2024