Bitcoin Hoje 09/12/2024: US$ 90.000 ou US$ 110.000: o que espera o BTC?
O Bitcoin (BTC) perdeu força ao longo do final de semana e voltou a cair abaixo do suporte de US$ 100 mil. Cotado abaixo de US$ 99.000, a criptomoeda opera em queda de 1,1% nesta segunda-feira (9) e voltou a abrir oportunidade de compra. Na semana passada, o BTC acumulou alta de 4%, de acordo com dados do Coinglass.
Por outro lado, nenhuma criptomoeda do Top 10 registrou alta na manhã desta segunda-feira (9). Entre elas, a Cardano (ADA) caiu 5,7% e liderou as perdas do dia, seguida pela DOGE com queda de 5%. O mesmo ocorreu no Top 100, onde apenas a SOS, FLOKI e PEPE tiveram ganhos acima de 1% nas últimas 24 horas.
Entre os fatos marcantes da semana passa está o crescimento dos ETFs de Bitcoin, que já acumulam mais de 1 milhão de BTC e superaram Satoshi Nakamoto. O IBIT, da BlackRock, continua liderando o setor e já possui mais de 500 mil BTC em custódia.
Mas a recente queda no preço da criptomoeda ligou um alerta de curto prazo nos investidores. Será que o BTC vai continuar sua trajetória de alta, ou talvez ele inicie uma correção que possa levá-lo para o suporte de US$ 90.000?
Por que o preço do Bitcoin enfrenta rejeição?
Apesar do otimismo desencadeado após a vitória de Donald Trump, os investidores de longo prazo estão se desfazendo pesadamente de seus BTC. Tais vendas geralmente ocorrem em momentos de topo, pois os holders aproveitam para realizar parte de seus lucros.
De acordo com a empresa de análise Maartunn, os grandes investidores venderam 827.783 BTC desde o começo de novembro. Com isso, eles deram um forte sinal de baixa na atividade, já que este foi o maior nível de vendas desde maio.
Por outro lado, os investidores institucionais continuaram a comprar agressivamente, o que explica o recordes de entrada de capital nos ETFs. Além disso, a MicroStrategy adquiriu 149.880 BTC nos últimos 30 dias, enquanto os ETFs compraram 84.193 BTC.
Ou seja, são mais de 230 mil BTC comprados em um intervalo de apenas um mês. Só que essas compras não conseguiram absorver o fluxo de venda, que foi maior. Então, o que realmente levou o preço do Bitcoin a uma alta histórica de US$ 104 mil?
Semelhante aos ciclos de alta anteriores, foram o frenesi do varejo e os investidores de curto prazo que elevaram o preço do BTC. Dados recentes indicam que a demanda do varejo atingiu máximas anuais nos últimos 30 dias, refletindo o aumento da atividade durante uma forte tendência de alta.
Além disso, a Maartunn observou que a participação do varejo se estende além dos mercados à vista, mas se expandiu para os derivativos. Nesse sentido, o interesse aberto de altcoins subiu para US$ 53,3 bilhões, enquanto o interesse aberto de Bitcoin subindo para US$ 30,6 bilhões.
Essa forte presença do varejo nos mercados à vista e de derivativos ressalta uma dinâmica de de alto risco, observou o analista ao aconselhar cautela quando o sentimento do mercado muda.
Sinais de alerta
Por fim, o Índice de Medo e Ganância das criptomoedas também alerta que pode haver correções no mercado. Na semana passada, esse índice subiu para 84, sinalizando “ganância extrema”. Quando isso acontece, o risco torna-se elevado e há potenciais topos de mercado.
Além do Índice de Medo e Ganância, outras métricas, como a Taxa de Risco do Lado da Venda e o Volume Líquido do Comprador (ETH), também apontam para a possibilidade de um topo de mercado. Esses sinais se alinham com dados pessimistas on-chain observados durante os movimentos de preços da semana passada.
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