Dados indicam que Bitcoin pode subir 20% em 20 dias

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Por que o Bitcoin está em alta novamente? Especialistas analisam o cenário e novo token ganha destaque no mercado

O interesse em “comprar na queda” do Bitcoin atinge seu maior nível desde agosto, de acordo com a Santiment, com um volume de buscas de 54 pontos e uma dominância social de 0,061.

Apesar da recente recuperação do ativo para US$ 97.000, análises técnicas da IntoTheBlock alertam para a complexidade da situação, destacando a quebra da linha de suporte em US$ 97.500, o que pode indicar uma demanda insuficiente para sustentar os preços.

Conforme a análise Santiment, as discussões em torno da compra do Bitcoin na queda atingiram o maior pico desde agosto. Para chegar a essa conclusão, a empresa pesquisou o tema “comprar na queda” nas plataformas X, Reddit, 4Chan, Bitcointalk e Farcaster, principais centros digitais de debates em torno de cripto ativos. Entre as conclusões, a empresa destacou o alto volume de pesquisas e a taxa de dominância social, a maior da série anual.

A imagem apresenta um gráfico detalhando o interesse em "comprar na queda" de criptomoedas, mostrando o volume social e a dominância nas redes sociais ao longo de um período de oito meses. As linhas coloridas representam a dominância social (em verde) e o volume social (em vermelho), indicando uma alta atividade de discussão sobre a compra durante correções de preço. Notavelmente, o gráfico destaca um pico na dominância social, o mais alto desde 12 de abril de 2024, sugerindo um aumento significativo nas conversas sobre oportunidades de compra no mercado de criptomoedas. As escalas à direita mostram valores do Bitcoin em dólares, com dados que revelam a dinâmica de interesse no mercado.
Gráfico compartilhado pela Santiment mostra qu dominância social do Bitcoin é a mais alta da série histórica – Fonte: Santiment.

Comprar na queda

Na métrica utilizada pela empresa, o volume de buscas atual em torno do tema “comprar na queda” chegou a 54 pontos, o maior desde julho de agosto. Naquele mês, o Bitcoin também entrou em viés de queda e chegou a ser cotado abaixo dos US$ 54 mil, atingindo o volume de buscas de 71.

No entanto, a dominância social, uma métrica utilizada pela empresa que indica o quanto as pessoas estão comentando um assunto, chegou a 0,061, mais do que no dia 5 de agosto, quando chegou a bater por volta dos 0,060.

Naquele dia, após chegar a US$ 53,923, o Bitcoin saltou para US$ 64,265. Ou seja, um aumento de 19,19% em apenas 20 dias. Com a proximidade dos índices entre as duas datas, o mesmo pode se repetir agora.

A criptomoeda chegou a cair para US$ 92,000 nas primeiras horas de sexta-feira(20). Aplicando a porcentagem registrada naquele dia 5 de agosto, quando os níveis de dominância social do tema “comprar na queda” eram muito similares aos de hoje, o ativo pode subir para US$ 110,000 até a primeira semana de janeiro do próximo ano.

Vale destacar que, em que pese o Bitcoin ter se recuperado para US$ 97,000 no momento dessa reportagem, essa recuperação de US$ 5 mil é muito parecida com a que ele teve no mesmo dia 5 de agosto. Naquele dia, o Bitcoin caiu até US$ 49.000 no começo do dia e atingiu US$ 53.000 no período da tarde. O mesmo movimento de recuperação, em números e no tempo, do Bitcoin na sexta-feira, 20.

Bitcoin abaixo da zona de demanda

Entretanto, é importante notar que apesar do otimismo em torno dos números apresentados pela Santiment, a análise técnica da agência de pesquisa IntoTheBlock apontou para uma situação mais complexa. A empresa trouxe dados sobre a zona de demanda, ou seja, o nível de preço em que muitos investidores estão dispostos a comprar o ativo.

De acordo com a postagem, esse nível ocorreu quando o ativo atingiu a linha de suporte de US$ 97.500. Naquele momento, investidores compraram mais de 1,4 milhões de BTC. Ocorre que a criptomoeda caiu para US$ 92,000 no mesmo dia, rompendo a linha de suporte. Isso indica que a demanda não era mais suficiente para manter o preço.

Porém, a portagem saiu na quinta-feira, antes do Bitcoin voltar a subir. Agora, a criptomoeda está muito próxima da zona de demanda estabelecida pelas métricas da agência, em US$ 97,300.

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  • 22 de Dezembro, 2024