Altcoins promissoras: essas duas criptomoedas podem dobrar de valor
Enquanto o mercado de criptomoedas espera pelas novidades do Grupo de Trabalho Presidencial sobre Ativos Digitais, criado em janeiro por Trump, analistas estão apostando na alta de algumas altcoins. Entre elas, estão a TRX da rede TRON e a Cardano (ADA).
Atualmente, as altcoins promissoras contam com um aporte de US$ 20 bilhões e US$ 28 bilhões, respectivamente. No entanto, elementos catalisadores podem impulsionar a expansão do volume investido, elevando o preço unitário das criptomoedas e, consequentemente, o respectivo valor de mercado.
Criptomoedas podem dobrar de valor
O analista Darkforst da CryptoQuant destacou alguns números que mostram a crescente adoção da rede TRON por parte dos desenvolvedores. Em 4 anos, a quantidade de USDT dentro da rede TRON aumentou em dez vezes.
Com isso, o volume de USDT na TRON disponível para transações on-chain saiu de US$ 6,7 bilhões em 2021 para os atuais US$ 62 bilhões. Um maior volume de dólar digital circulando dentro do ecossistema indica que o protocolo vem chamando a atenção de investidores do mercado.
Essa adesão à TRON também pode ser verificada na comparação com a quantidade de USDT emitida no blockchain e na rede rival, o Ethereum. Até 2021, mais USDT eram emitidos com o protocolo ERC-20. Mas o padrão se alterou a partir de meados daquele ano.
Considerando os dados, os analistas indicam que a TRON tem capacidade de superar a marca de US$ 50 bilhões em capitalização (quantidade de tokens x valor unitário de cada token). Para chegar a essa merca, no entanto, a TRX precisa subir um pouco mais de 150% e sair dos atuais US$ 0,23 para cerca de US$ 0,59.
A proximidade do fundador da TRON, Justin Sun, com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump pode ser um elemento catalisador fundamental para essa ascensão. Sun foi convidado para integrar o conselho gestor do WLFI, projeto DeFi ligado ao Grupo Trump. O convite se deu após um aporte de US$ 30 milhões que Sun fez no projeto.
Além disso, com o surgimento de novos modelos de Inteligência Artificial, o debate sobre a propriedade dos conteúdos criados em plataformas digitais deve aumentar. Assim, projetos com foco na descentralização de conteúdo, como o TRON, podem se destacar.
Cardano (ADA)
A segunda criptomoeda que está no radar dos investidores é a ADA, da rede Cardano, a nona maior blockchain do mercado em termos de capitalização. Com um volume de negociação superior à rede TRON, a Cardano tem como foco a produção acadêmica e desenvolvimento científico. A criptomoeda nativa da rede é ADA, usada para realizar transações, pagar taxas e participar do processo de staking.
O projeto já chegou a atingir a marca de US$ 90 bilhões em capital investido, durante a grande alta do setor em 2021. No entanto, entrou em queda nos anos seguintes, se recuperando nos últimos meses de 2024, quando o valor de mercado saltou de US$ 10 bilhões para US$ 44 bilhões no começo de dezembro.
Na ocasião, o aumento expressivo se deu muito por conta do preço do token, que superou a marca dos US$ 1, chegando ao valor de US$ 1,2. No entanto, voltou a cair nos dias seguintes até encontrar suporte atual na faixa dos US$ 0,7. A expectativa é que a busca pela criptomoeda volte a subir na medida que se discute uma ETF de Cardano.
A Grayscale, conhecida por romper a barreira imposta pela SEC e conseguir lançar ao público a oferta de ações para o primeiro ETF de Bitcoin, protocolou um pedido de ETF de ADA. Além disso, o fundador da plataforma, Charles Hoskinson, declarou em meados de janeiro que tem grandes planos para a blockchain:
“Agora que temos a governança indo muito bem, este ano vou me concentrar profundamente em três grandes temas para Cardano: 1) Bitcoin DeFi em Cardano (o mercado é 4 vezes o tamanho de Ethereum e Solana combinados) 2) Trabalho 24/7 em escalabilidade, incluindo Leios 3) Tornando Cardano uma península, não uma ilha. Integrações, integrações, integrações. Já tenho uma reunião com a Chainlink nos livros. Stablecoins em seguida. Vamos lá, porra, 2025”
Vale destacar que, para atingir a marca de US$ 50 bilhões em capitalização de mercado, a valorização da ADA deve ser superior a 100%. Desse modo, encostará na faixa dos US$ 1,50, chegando ao patamar de capitalização esperado pelos analistas de mercado.
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