Banco Central autoriza empresa de tokenização a guardar CDBs, LCIs e outros ativos
A Núclea acaba de conquistar uma autorização estratégica do Banco Central do Brasil. Agora, a companhia pode atuar como Central Depositária de ativos financeiros, marcando uma nova fase em sua trajetória.
Com a licença, a Núclea passa a oferecer guarda centralizada de ativos como CDB, LCI, LC e LF. Além disso, a novidade atende diretamente mais de 600 grupos econômicos, clientes atuais da empresa, e cria uma nova opção para o mercado de capitais brasileiro.
“Damos um passo essencial para tornar a Núclea uma one stop shop para o setor financeiro”, afirma o CEO André Daré.
De acordo com Daré, a empresa manterá a mesma qualidade reconhecida em registro de ativos, aliada agora à escalabilidade e competitividade no segmento de depósito centralizado.
A iniciativa faz parte da estratégia de diversificação do portfólio da Núclea. A empresa pretende oferecer modelos mais modernos, que permitam acesso facilitado, maior independência operacional e inovação às instituições financeiras que buscam tecnologia eficiente e segura.
Licença do Banco Central do Brasil
Durante 2024, a empresa movimentou mais de 40,7 bilhões de operações, que somaram R$ 18,4 trilhões em volume financeiro. Além disso, a Núclea segue como principal player na liquidação de cartões de crédito e débito.
A autorização vem como desdobramento de uma estratégia iniciada em 2023, quando a Núclea incorporou a CRT4, transformando-a em sua área de mercado de balcão organizado. Essa unidade está sob comando de Ricardo Dias Gomes, superintendente de negócios desde dezembro passado.
O novo serviço também reforça o papel da empresa na estrutura de liquidação do mercado financeiro nacional. A Central Depositária atua com a responsabilidade de proteger os ativos dos investidores, garantir a transferência correta após a compensação financeira e informar com transparência sobre eventos corporativos.
Além de proteger os ativos, a Central da Núclea assegura que operações sejam conciliadas, liquidadas com segurança e integradas aos sistemas de compensação e custódia. Tudo isso seguindo a regulamentação exigida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para funcionamento em mercados organizados ou bolsa de valores.
“Queremos acelerar a transformação de um setor já consolidado, oferecendo inovação e otimizando processos que garantam mais eficiência para o mercado”, conclui Daré.
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