Banco americano volta a cravar: ‘Bitcoin vai atingir US$ 500 mil’
Um dos principais bancos dos EUA, o Standard Chartered Bank, voltou a cravar que o preço do Bitcoin pode atingir US$ 500 mil até o fim do próximo mandato de Donald Trump. De acordo com o banco, até o final de 2028 a maior criptomoeda do mundo deve triplicar seu valor.
Em relatório divulgado nesta terça (20), Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do banco, destacou que, embora o investimento direto em ETFs de Bitcoin tenha decepcionado, o número crescente de participações em ações da Strategy (MSTR) sinaliza um movimento mais estratégico e institucional. Desse modo, segundo o relatório, governos e grandes fundos públicos estão se expondo ao Bitcoin, indiretamente.
De acordo com ele, “os dados mais recentes da SEC apoiam nossa tese central de que o Bitcoin alcançará US$ 500 mil antes do fim do mandato de Trump”.
A Strategy possui mais de 200 mil ETC em seu balanço e se transformou em uma alternativa popular para quem deseja investir em Bitcoin sem comprar o ativo diretamente. Kendrick afirma que o aumento nas posições de investidores institucionais e soberanos na MSTR revela uma nova forma de entrada silenciosa no mercado cripto.

Essa abordagem indireta permite que instituições mais conservadoras evitem desafios regulatórios e questões de custódia, optando por ações ligadas ao Bitcoin em vez de lidar com os ativos diretamente. Dessa forma, isso reduz barreiras e facilita o movimento de entrada no setor cripto.
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Preço do Bitcoin
Apesar de toda atenção aos ETFs, o Standard Chartered acredita que a maioria dos portfólios institucionais ainda possui pouca exposição ao BTC. Kendrick aponta que, conforme a volatilidade do mercado diminui e a regulação se estabiliza, mais investidores seguirão em direção ao que ele considera um nível de alocação ideal.
De acordo com ele, o Bitcoin está cada vez mais atrativo como proteção contra incertezas macroeconômicas, e que a oferta limitada da moeda digital torna o cenário ainda mais favorável para valorização ao longo dos próximos anos.
Com os primeiros sinais dessa migração já visíveis, principalmente por meio da MSTR, o banco acredita que a integração do Bitcoin às carteiras institucionais e soberanas deve ganhar força até 2029.
Kendrick também observa que o cenário político mais favorável sob o governo Trump pode impulsionar ainda mais a adoção, especialmente após os recentes avanços regulatórios e a reversão de medidas anti-cripto.
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