Mega baleia volta ao mercado, ignora Bitcoin e aposta na alta da PEPE
O trader James Wynn está de volta. Depois de perder centenas de milhões em operações de alto risco, ele retomou as atividades nesta semana com uma nova estratégia. Agora, em vez de apostar no Bitcoin, Wynn decidiu arriscar tudo em uma memecoin: a PEPE.
Mesmo após deletar sua conta na rede X no último domingo, Wynn voltou aos holofotes por meio de um relatório da plataforma Lookonchain, especializada em análise on-chain. Segundo a publicação, ele usou um bônus de indicação de 6.792 USDC para abrir uma posição alavancada de 10x na PEPE. O trader alocou quase todo o seu portfólio, avaliado em US$ 11.840,99, em contratos futuros perpétuos, mantendo apenas US$ 3,46 em ativos à vista e nada em staking.
Wynn iniciou cinco posições compradas na KPEPE-USD em um intervalo de 95 minutos, acumulando mais de 6 milhões de unidades da memecoin. Os preços de entrada variaram entre US$ 0,011999 e US$ 0,012015, com valores de negociação entre US$ 217 e US$ 72 mil.
Ao final do dia, a carteira do trader já havia crescido para US$ 12.011,35, com a posição em PEPE representando quase todo o montante. A memecoin chegou a registrar uma valorização parcial, mas os riscos seguem elevados. O preço de liquidação está em US$ 0,00001137, muito próximo da mínima intradiária recente de US$ 0,00001175.
Essa decisão chama atenção especialmente porque Wynn foi o protagonista de um dos maiores colapsos da Hyperliquid, quando perdeu US$ 100 milhões em posições longas de Bitcoin. Na época, ele admitiu publicamente que não praticava gestão de risco e que suas apostas se assemelhavam a jogos de azar.
Alta da Pepe e posições de Wynn
Mesmo após a perda, Wynn dobrou sua posição dias depois, apostando mais US$ 100 milhões em Bitcoin, acusando os market makers de manipularem o mercado para forçar sua liquidação. A comunidade reagiu com doações, e pelo menos 24 carteiras enviaram fundos para ajudar o trader a manter suas posições.
Pouco depois, ele revelou que havia liquidado 240 BTC, equivalente a US$ 25 milhões, para proteger o restante dos ativos. Apesar do apoio, o histórico de perdas e decisões impetuosas consolidaram sua reputação como um exemplo de como não operar com alavancagem.
Assim, agora, o retorno de Wynn ocorre em um momento delicado. O Bitcoin recuou 4,3% nas últimas 24 horas, caindo de um recorde de US$ 122 mil para US$ 117 mil, o que puxou para baixo quase todos os ativos do top 10. A capitalização total do mercado cripto encolheu 3,33%, atingindo US$ 3,68 trilhões, enquanto o volume negociado explodiu 31%, chegando a US$ 257 bilhões.
Desse modo, nesse cenário mais de US$ 500 milhões em posições foram liquidadas em 24 horas, com US$ 389 milhões oriundos de posições compradas. O Bitcoin liderou as perdas, com US$ 181 milhões liquidados, sendo US$ 142 milhões de longs.
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