Analista indica níveis para o preço do Bitcoin em agosto
O Bitcoin fechou julho em alta e reforçou a ideia de que o atual ciclo de valorização continua firme. A criptomoeda alcançou uma nova máxima histórica em US$ 123.218 no dia 14. Isso marca um ganho expressivo desde a mínima mensal de US$ 105.100. O movimento foi impulsionado por entradas institucionais, avanços regulatórios e busca por proteção contra a inflação.
Segundo Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, o mercado agora entra em uma fase mais delicada.
“Com preços elevados, é natural que haja um movimento de consolidação, com possibilidade de realização de lucros no curto prazo”, afirma.
Para ela, agosto será decisivo para medir o fôlego do Bitcoin diante de novas resistências.
Confiança para os investidores
A aprovação do GENIUS Act nos Estados Unidos, que estabeleceu um marco legal para as stablecoins, trouxe confiança para os investidores. A nova legislação exige reserva total em ativos líquidos e maior transparência sobre a composição dos fundos, o que ajudou a atrair capital institucional para o mercado. Logo após a sanção da lei, o ETH também reagiu positivamente, ultrapassando os US$ 3.900 pela primeira vez desde dezembro.
Além disso, o ambiente macroeconômico global segue complexo. Bancos centrais indicaram pausa nos cortes de juros, a economia da China mostrou sinais de desaceleração e os Estados Unidos adotaram um novo pacote de estímulos fiscais para evitar um impasse orçamentário. Apesar da cautela, o Bitcoin demonstrou resiliência e permanece como ativo de interesse estratégico.
Com base na análise técnica, Ana destaca dois níveis de resistência importantes para agosto: o primeiro em US$ 123.200, que representa a barreira mais imediata, e o segundo em US$ 130.000, considerado o próximo alvo de longo prazo. Caso o fluxo institucional continue forte e as tensões geopolíticas se estabilizem, há chance real de rompimento desses patamares.
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Preço do Bitcoin em agosto
Por outro lado, o cenário também exige atenção a possíveis correções. A analista alerta que, se houver frustrações com a regulação de ETFs ou deterioração macroeconômica, os suportes principais estão em US$ 112.000 e US$ 105.660. Romper essas linhas de defesa pode gerar novas ondas de volatilidade.
Outro fator de peso foi a decisão da SEC de aprovar o modelo de in-kind redemptions para ETFs de Bitcoin e Ethereum, permitindo resgates diretos em cripto. Isso reduz custos, aumenta a eficiência e torna os fundos mais atrativos para o mercado tradicional.
Além disso, ela aponta que a integração crescente dos ativos digitais à economia global também ganhou força com a retórica pró-cripto do governo Trump, que além de sancionar o GENIUS Act, manifestou apoio a projetos de tokenização imobiliária. Essa combinação de fatores, segundo Ana, sustenta uma narrativa positiva para o mercado cripto em 2025.
De acordo com a analista, investidores conservadores devem manter posições moderadas em ativos com fundamentos sólidos. “O atual momento exige disciplina e cautela. Entradas precipitadas podem expor ao risco de correções técnicas”, ressalta. Ela recomenda aproveitar eventuais movimentos laterais como oportunidades de acumulação, desde que respeitados os níveis técnicos e os sinais do mercado.
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