Banco Central divulga relatório da primeira fase do Drex
O Banco Central do Brasl (BC) publicou nesta quarta-feira (26) o relatório técnico da primeira fase do Piloto Drex, que testou uma plataforma baseada em tecnologia de registros distribuídos (DLT). De acordo com o BC, o documento detalha as premissas adotadas, o escopo dos testes e as soluções tecnológicas avaliadas.
A equipe do BC projetou a plataforma do Drex para atender às normas de privacidade, proteção de dados e segurança. Durante a primeira fase, os testes validaram soluções técnicas e identificaram desafios a serem resolvidos. Dessa forma, o relatório conclui que os ajustes são necessários para alinhar completamente a plataforma aos requisitos regulatórios.
Com os resultados iniciais, o BC avançou para a segunda fase do Piloto Drex. Agora a instituição analisa o potencial da plataforma para novos casos de uso, sugeridos por representantes do mercado financeiro.
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Piloto do Drex
Conforme anunciou o BC, o prazo para envio de propostas encerrou-se em 24 de novembro de 2024, e o BC recebeu 101 propostas. Dentre essas, aproximadamente 50 atendem aos requisitos estabelecidos e continuam em avaliação.
O BC optou por não adicionar novos casos de negócio nesta fase. Isso porque o processo de testes trouxe desafios tecnológicos complexos que exigem um acompanhamento mais detalhado. Além disso, as propostas não apresentam diferenças significativas em relação aos casos já em análise, tornando desnecessária a alocação de mais recursos.
No entanto, é importante destacar que os casos de uso aprovados pelas empresas participantes da primeira fase do Drex estão mantidos. Deste modo, eles devem começar ainda no primeiro semestre do ano.
O BC reafirmou seu compromisso com a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Para avançar, o Drex deve garantir privacidade, proteção de dados e segurança nas transações, segundo a autoridade monetária.
A segunda fase do Piloto Drex determinará os próximos passos do projeto. O BC monitora continuamente os testes e adotará apenas soluções que atendam aos padrões exigidos pelo setor financeiro. Dessa forma, o projeto evolui com segurança e responsabilidade.
Recentemente, diante das alegações de que o Drex servirá para controle estatal, deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) anunciou a criação de um abaixo-assinado para barrar a emissão do Drex. A parlamentar alega que a nova tecnologia pode comprometer a liberdade financeira dos cidadãos ao permitir rastreamento de transações e possíveis bloqueios arbitrários de contas.
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