Bitcoin é o ativo de melhor desempenho em 2023; BTC subirá mais?
A crise bancária está impulsionando os preços das criptomoedas, sobretudo do Bitcoin (BTC). De acordo com o gigante bancário Goldman Sachs, o BTC superou as ações de tecnologia, o Nasdaq 100, o S&P 500, o ouro e muitos outros produtos de investimento, tornando-se, até agora, o ativo com o melhor desempenho de 2023.
Conforme destacou o banco americano, o Bitcoin ultrapassou os ativos tradicionais, metais preciosos e outros investimentos em termos de retornos acumulados no ano (YTD) e ajustados ao risco.
Ao contrário do que houve em 2022, a maior criptomoeda do mercado começou o novo ano com o pé direito. O preço do BTC disparou de R$ 87.473 no dia 1º de janeiro para mais de R$ 145.910 no momento da redação deste artigo. Ou seja, o Bitcoin entregou uma valorização de mais de 66,8% no acumulado do ano. O preço atual é o maior preço do BTC dos últimos nove meses.
Apenas nos últimos 7 dias, em meio à crise bancária, a moeda digital valorizou 26,6%, de acordo com dados do CoinGecko. Mas, apesar da forte alta recente, o preço da criptomoeda ainda está 61,4% abaixo do valor máximo histórico de R$ 380.542, alcançado em novembro de 2021.
O preço do Bitcoin vai subir mais?
De qualquer forma, a valorização da criptomoeda está animando o mercado em geral, sobretudo os analistas de cripto. Ryan Selkis, por exemplo, CEO da empresa de inteligência cripto Messari, compartilhou suas previsões de preço para o BTC.
Ele acredita que o preço da moeda digital aumentará para US$ 100.000 (R$ 524.000) nos próximos doze meses. Caso a previsão otimista se concretize, será uma alta de quase 260%. Para Selkis, o BTC funcionará como “um bote salva-vidas” para os eventos adversos no mundo financeiro, incluindo os colapsos dos bancos.
Ainda mais otimista é a previsão do ex-CTO da Coinbase Balaji Srinivasan. De acordo com o executivo, o Bitcoin chegará a valer US$ 1 milhão (R$ 5,24 milhões) em 90 dias. Ele também acredita que o forte aumento de preço acontecerá devido a um possível colapso do sistema bancário americano e à hiperinflação.