Bitcoin está preso em US$ 28 mil e precisa cair para subir, diz analista
Embora os touros (compradores) tenham conseguido elevar o preço do Bitcoin em mais de 70% em 2023, após romper a resistência de US$ 25 mil, eles enfrentram uma forte barreira em US$ 29 mil mantendo o valor do BTC preso em US$ 28 mil.
De acordo com o analista Alexander Kuptsikevich, isso indica que antes de iniciar um novo movimento de alta os touros precisam ceder terreno para os ursos e descansar para retomar o folêgo.
Ele destacou que estas pausas são saudáveis e que o contrário, um reteste constante da resistência, pode fortalecer os ursos. Isso pode, então, gerar uma enorme pressão de venda, levando o BTC novamente abaixo de US$ 25 mil.
“Nós precisarmos de uma pausa para consolidação e não de uma fuga. Portanto, uma baixa no curto prazo é saudável para sustentar um novo mercado de alta”, afirmou.
Bitcoin deve cair para subir
Conforme destacou Kuptsikevich, uma redução mais profunda abaixo de US$ 27 mil ou até US$ 25,5 mil pode ser necessária antes de um movimento de alta.
“Isso corrigiria totalmente o aumento das mínimas do início de março e abriria caminho para o lado positivo”, afirmou.
O analista cito ainda dados do CCData, apontando que os volumes negociados em exchanges de criptomoedas centralizadas (CEXs) atingiram US$ 3,81 trilhões em março, o maior desde setembro de 2022.
Além disso, os volumes negociados no mercado Spot aumentaram 10,8%, para US$ 1,04 trilhão. Enquanto isso, o mercado de derivativos saltou 32,6%, para US$ 2,77 trilhões.
“Todas as métricas estão sinalizando um interesse renovados dos investidores. Portanto, estamos em uma fase de transição para o fim do mercado de baixa”, destacou.
Por fim, o analista também afirmou que, de acordo com um estudo da Coinbase, as criptomoedas reduzirão os custos de transação para remessas em 97%. E isso pode incentivar ainda mais o uso de criptoativos entre os americanos que fazem remessas para o exeterior.
No entanto, também pode atrair ainda mais o escrutínio dos reguladores e a pressão sob o mercado, como vem ocorrendo com a SEC a CFTC e, mais recentemente, o Departamento do Tesouro dos EUA.
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