Bitcoin Hoje 08/01/2025: dados ‘indigestos’ dos EUA aumentam perdas do BTC
As maiores criptomoedas do mercado aprofundaram suas perdas nesta quarta-feira (8) e o Top 10 amanheceu vermelho mais uma vez. O Bitcoin (BTC) abriu o dia em queda de 5,7%, de acordo com o CoinGecko, e abriu o dia valendo US$ 95.705.
Da mesma forma que ocorreu na terça-feira (8), a queda de hoje desencadeou um enorme volume de liquidações no mercado. Os dados do Coinglass mostram que houve nada menos que US$ 709 milhões em liquidações totais do mercado. Enquanto o BTC liquidou US$ 127,7 milhões, os traders de Ethereum (ETH) perderam cerca de US$ 157 milhões.
Por falar no ETH, a criptomoeda teve a terceira maior queda do Top 10, já que seu preço abriu com perdas de 8,3% e caiu para US$ 3.362. Somente a Dogecoin (DOGE) e a Cardano (ADA) tiveram desempenhos piores, com quedas de 11% e 13,2%, respectivamente.
Já no Top 100, a maior parte das criptomoedas também abriu em baixa: 95 delas tiveram desempenho negativo. O token S registrou a maior perda do dia ao cair 20,4%, enquanto a BRETT foi uma das poucas que se valorizou, registrando ganhos de 11,5%.
À espera do payroll
Houve pelo menos dois motivos que levaram o BTC a ter duas quedas fortes de maneira consecutiva e não conseguir ficar acima dos US$ 100 mil. O primeiro deles veio dos Estados Unidos, que trouxe dados fortes da economia.
De acordo com Fernando Pereira, analista da Bitget, o mercado está no aguardo do principal dado de emprego dos EUA, que é o payroll. No entanto, os dados de PMI e JOLTS vieram com números acima do esperado, mostrando que a economia americana continua aquecida.
“À espera do payroll de sexta-feira (10), o mercado foi surpreendido negativamente nessa terça-feira com notícias inflacionárias. JOLTS e PMI Não-manufatura, ambos com números acima do esperado. O mercado não gostou nem um pouco e em caso de um payroll acima do esperado na sexta-feira podemos iniciar uma queda mais agressiva no restante do mês”, afirmou Pereira.
Dados de emprego acima do esperado colocam pressão na inflação, o que pode levar o banco central dos EUA (Fed) a manter os juros altos por mais tempo. Com isso, os ativos de renda variável tendem a sofrer, e o BTC não está imune a essa configuração.
Máxima histórica do Bitcoin em setembro?
Contudo, isso não significa que o BTC terminou seu ciclo de alta nem que a criptomoeda atingiu seu topo. Seu desempenho em 2024, com alta de 121%, por si só é significativo o suficiente para sinalizar que novas altas virão. E os anos pós-halving (como é o caso de 2025) costumam trazer a maior parte da valorização do ciclo.
Atualmente, o Bitcoin está em correção, mas um indicador preciso confirma que ele está perto do topo. Este é o indicador do ciclo Pi, que prevê quando o preço do Bitcoin deve atingir seu topo. O indicador tem um alto grau de precisão e acertou com sucesso os três topos de preço anteriores: 2013, 2017 e 2021.
A análise do ciclo Pi depende da média móvel de 111 dias (111DMA) e dos múltiplos da média móvel de 350 dias divididos por dois, onde a intersecção dessas duas médias móveis prevê os topos do ciclo. E de acordo com esta análise, o próximo topo de preço do Bitcoin pode ocorrer em algum momento do dia 17 de setembro de 2025.
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