Bitcoin Hoje 11/07/2024: carteiras com mais de 10 Bitcoins crescem em meio a quedas
As novas vendas de Bitcoin (BTC) pelo governo da Alemanha frearam o preço da criptomoeda nesta quinta-feira (11). De acordo com o CoinGecko, o preço do BTC registrou queda de 0,5%, mas continuou acima de US$ 58.000. No Brasil, o BTC abriu o dia valendo pouco mais de R$ 316 mil, com queda de 0,3%.
Em contrapartida, o Ethereum (ETH) abriu o dia com ganhos de 1,2% e subiu para US$ 3.134, mesma valorização que obteve em reais. No Brasil, a cotação do ETH subiu para R$ 16.976, com alta de 1,3%.
O ETH teve a segunda maior valorização em todo o Top 10, perdendo apenas para os ganhos de 2,1% da XRP e ficando à frente da BNB, que se valorizou 1,1%. A Solana (SOL) teve alta de 0,3% e a Dogecoin (DOGE) se valorizou em 0,2%. Já a TON registrou a única queda do dia além do BTC, com desvalorização de 2,3%.
No Top 100, o desempenho das criptomoedas também foi misto e fraco, visto que apenas a Stacks (STX) registrou alta superior a 10% – seu preço subiu 10,4%. A LDO teve ganhos de 6,2% e depois veio a Mantle (MNT), com alta de 4,9%. TAO e AVAX lideraram as perdas do dia caindo 5,3% e 4,4%, respectivamente.
Carteiras voltam a acumular Bitcoin
Mesmo com a queda no preço do BTC, vários endereços voltaram a acumular. De acordo com o provedor de dados on-chain Santiment, carteiras com mais de 10 BTC atingiram o maior valor desde maio.
Até agora, no mês de julho, mais 261 carteiras com mais de 10 BTC chegaram no mercado. Esse crescimento interrompeu uma sequência de quedas e registrou a maior quantidade dessas carteiras desde 21 de maio.
Ju menciona que essas carteiras são distintas de ETFs, exchanges e mineradores, pois estas registram grandes fluxos de movimentação. As carteiras permanentes, por outro lado, só receberam BTC, nunca fizeram nenhum saque.
Durante o mesmo período, 16.000 BTC saíram das carteiras ligadas aos ETFs, um sinal de que os investidores tradicionais começaram a ficar pessimistas. Mas esses fluxos eventualmente se recuperaram e os ETFs voltaram a ter entradas líquidas.