Bitcoin Hoje 17/02/2025: BTC pode alcançar US$ 270 mil, segundo mapa de liquidações

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Criptomoedas chega a 300 milhões de usuários em apenas 12 anos

As criptomoedas do Top 10 registraram desempenho misto na abertura desta segunda-feira (17), cada uma delas seguindo o Bitcoin (BTC) ou Ether (ETH). De acordo com o CoinGecko, o BTC abriu o dia em queda de 1%, enquanto o ETH registrou ganhos de 2%.

Essas valorizações, no entanto, não fizeram o preço das duas criptomoedas se mexer: o BTC permaneceu na região de US$ 96.000 e o ETH se mantém no patamar de US$ 2.700. A Cardano (ADA), por sua vez, liderou os ganhos do Top 10 e subiu 3,4%, enquanto a BNB teve leve ganho de 0,3%. 

Já a Solana (SOL) acompanhou o BTC, desvalorizando 4,8% com a maior perda do Top 10, junto com a queda de 2,7% do XRP e 2,4% da Dogecoin (DOGE). Quanto aos desempenhos semanais, o Bitcoin teve queda de 0,37% na semana passada e o ETH registrou valorização de 1,26%.

Criptomoedas do Top 10.
Criptomoedas do Top 10. Fonte: CoinGecko.

À medida que o preço do Bitcoin se consolida perto de máximas históricas, duas narrativas técnicas estão surgindo que podem definir a trajetória do BTC nas próximas semanas. Uma delas é a do “ímã de liquidações” nos US$ 100 mil e a outra é o rompimento de um raro padrão de “megafone“. Ambas sugerem que o BTC está se preparando para um rali histórico e pode chegar nas máximas de US$ 270 mil.

Ímã de liquidações segura preço do Bitcoin

De acordo com dados da Coinglass, o mapa de calor de liquidação do Bitcoin revela uma concentração sem precedentes de liquidez agrupada em torno de US$ 100 mil. Ou seja, há várias posições agrupadas apostando no retorno do BTC a este nível de preço

Esses mapas de calor visualizam onde as posições longas/curtas alavancadas são mais densamente compactadas. Quando o preço da maior criptomoeda do mercado se aproxima desses níveis, liquidações em massa (fechamentos forçados de posições) podem ocorrer, criando oscilações de preço.

Liquidações.
Mapa de calor das liquidações de Bitcoin. Fonte: Coinglass.

O mapa de calor mostra bilhões em liquidez na região de US$ 100 mil, agindo como uma atração gravitacional. Se o preço do Bitcoin subir até os US$ 100 mil, esse nível pode desencadear uma cascata de liquidações curtas, alimentando um rápido aumento de preço.

“A liquidez é o ímã definitivo do mercado. Com US$ 100 mil tão densamente compactados, o BTC provavelmente testará esse nível antes de decidir sua próxima direção macro”, diz a Coinglass.

Rompimento de padrão e máxima de US$ 270 mil

Por fim, o segundo fator de alta para o Bitcoin é uma cunha de alargamento, frequentemente chamada de padrão “megafone”. De acordo com o analista Gert van Lagen, essa é formação técnica rara caracterizada por topos e fundos cada vez maiores. Ele tem um formato cônico que lembra um megafone, o que dá nome ao padrão.

Com base nesta análise, van Lagen prevê um rali parabólico do preço do Bitcoin a seguir, com topos de ciclo se formando em qualquer lugar entre US$ 270 mil e US$ 300 mil.

“A formação em degraus foi totalmente validada pela descoberta de preços muito além da Base 4″, explica o analista

O megafone normalmente sinaliza maior volatilidade e indecisão. No entanto, o BTC agora rompeu a linha de tendência superior (Base 4) e está testando-a novamente como suporte. Esse é um fator otimista, já que a Base 5 do padrão está localizada justamente no que seria o topo do ciclo, por volta dos US$ 300 mil.

O analista destaca que um salto bem-sucedido acima da linha de tendência superior (agora suporte) pode desencadear uma fase parabólica. Dados históricos de movimentos semelhantes do Bitcoin sugerem metas que variam de US$ 170 mil a US$ 270 mil, dependendo do momento do rompimento.

Análise gráfica Bitcoin.
Raro padrão de “megafone” no Bitcoin. Fonte: Substack.

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  • 17 de Fevereiro, 2025