Bitcoin Hoje 21/05/2025: BTC enfrenta última resistência antes da máxima histórica
O Bitcoin (BTC) voltou a subir nesta quarta-feira (21), impulsionado pela alta demanda vinda dos ETFs. Com ganhos de 1,2%, a criptomoeda superou os US$ 106 mil e o mercado deve lutar para manter esse nível de preço.
Já o Top 10 amanheceu totalmente no positivo, mas com altas moderadas. Quem se destacou foi a Cardano (ADA), que liderou as altas do dia ao se valorizar 3,4%. Em seguida ficou a Dogecoin (DOGE), cujo preço subiu 2,4%. As memecoins se destacaram com fortes altas: TRUMP subiu 9% e a PEPE teve ganhos de 5,4%.
A maior alta do Top 100, no entanto, ficou com o token PI, que se valorizou 10,2% nas últimas 24 horas. Por outro lado, a EOS caiu 3,8% e teve a maior queda do dia, com a AAVE vindo logo atrás com perdas de 3,3%.
Enquanto isso, o preço do Bitcoin ainda tem mais uma resistência para vencer. Caso isso aconteça, a criptomoeda pode voltar a romper sua máxima histórica ainda esta semana.

Preço do Bitcoin hoje: Forte pregão na Ásia
Enquanto o Bitcoin hoje segue acima de US$ 106 mil no pregão do Ocidente, na sessão asiática ele atingiu uma máxima local de US$ 107.950 na Binance. Com isso, o BTC chegou a menos de 2% de atingir sua máxima histórica.
Os fortes resultados mostram que o BTC ainda tem espaço para novas máximas. O Valor de Mercado por Valor Realizado (MVRV, na sigla em inglês) ainda está em 2,58, bem longe dos 4,8 registrados no ciclo de alta de 2021. Em contrapartida, as altcoins estão começando a mostrar sinais de exaustão.
Já o BVIV, índice que mede a Volatilidade Implícita (VI) de 30 dias do Bitcoin, gira em torno de 49,23. Essa métrica mede a expectativa futura dos investidores em relação ao BTC, calculada com base em dados de opções.
O valor de 49,23 é um IV anualizado de 30 dias. Dividindo esse valor pela raiz quadrada de 365, obtém-se 2,57%, que é a variação percentual diária do preço do Bitcoin.
No momento da publicação deste texto, o preço do Bitcoin gira em torno de US$ 106.400. Multiplicando esse valor por 2,57%, obtém-se o limite superior de US$ 109.123. Por outro lado, o limite inferior é de cerca de US$ 103.676. Portanto, as chances de uma oscilação do preço do BTC que o leve para US$ 110.000 hoje são extremamente altas.

De olho na última resistência
Segundo Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, o BTC permanece dentro de um canal ascendente de médio prazo. Ou seja, um indicador que prevê novas altas, mas ele enfrenta uma resistência significativa na faixa dos US$ 107 mil.
“As médias móveis de curto prazo sinalizam tendência de baixa, refletindo o aumento da pressão vendedora no curtíssimo prazo, enquanto a média móvel exponencial de 200 períodos ainda indica suporte no longo prazo. A região de US$ 102 mil tem se mostrado um suporte crítico, e sua manutenção será fundamental para evitar uma correção mais acentuada”, destacou Prado.
O mercado também registrou liquidações expressivas, com mais de US$ 675 milhões em contratos futuros encerrados, revelando o impacto da volatilidade sobre os traders alavancados e reforçando a concentração de liquidez nas zonas de US$ 102 mil e US$ 107 mil.
“Caso o suporte atual se sustente, o Bitcoin pode retomar a tentativa de rompimento da resistência, mirando inicialmente a máxima histórica em US$ 109 mil. Um rompimento bem-sucedido abriria espaço para novos alvos em US$ 122 mil e US$ 124 mil, conforme projetado por analistas técnicos”, completou.
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