Bitcoin se mantém estável em dia de poucas surpresas
Assim como aconteceu no dia anterior, o mercado não teve movimentações relevantes nesta quarta-feira (7). O preço do Bitcoin (BTC), por exemplo, registrou apenas leve alta de 0,6%, o que foi suficiente para mantê-lo acima dos US$ 43.000. A diferença ficou no mercado brasileiro, onde o BTC caiu 0,2% e abriu o dia valendo R$ 212.900.
Para se ter uma ideia da fraqueza do movimento, a maior alta do Top 10 ficou com o Ethereum (ETH), que teve alta de apenas 1,7% nas últimas 24 horas. Seu preço permaneceu estável acima dos US$ 2.300, mas chegou a superar US$ 2.400 no decorrer da madrugada graças ao otimismo com a atualização Dencun, que chega na última rede de testes em breve.
Em contrapartida, a Cardano (ADA) caiu 3,4% e teve a maior queda do Top 10, junto com a XRP, que caiu 0,2%. Já a Solana (SOL) registrou alta de 1,4%, a AVAX se valorizou 1,3% e a BNB subiu 0,4%. No Top 100, o maior destaque ficou com a recém-lançada Dymension (DYM), que disparou 53% nas últimas 24 horas.
Quanto às desvalorizações, a Monero (XMR) teve a maior queda entre as maiores criptomoedas: 8,3%. A criptomoeda ainda sofre com os efeitos de sua remoção definitiva da Binance e acumula 21% de queda nos últimos sete dias.
Mesmo assim, o valor de mercado das criptomoedas como um todo conseguiu abrir o dia em alta de 0,4%, se mantendo em US$ 1,73 trilhão (R$ 8,5 trilhões).
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Fortes perdas se Bitcoin se recuperar
A fraqueza do mercado à vista também se estendeu para os derivativos, já que o volume de negociações caiu 5,5% nas últimas 24 horas. De acordo com o Coinglass, os traders perderam US$ 75 milhões no total, sendo US$ 35 milhões em posições compradas (long) e US$ 40 milhões entre os vendidos (short).
O ETH liderou as perdas totais do dia e também entre os vendidos, liquidando US$ 18 milhões. Já as liquidações do BTC chegaram a pouco mais de US$ 17,6 milhões, ocupando o segundo lugar geral e a liderança entre as posições long. No entanto, os traders de Bitcoin podem sofrer perdas ainda maiores.
“Existem US$ 535 milhões a serem liquidados (prejuízo para os traders) se o preço do Bitcoin subir novamente até US$ 43.600. Provavelmente os grandes investidores tentarão levar o preço até lá para aumentar a liquidez do mercado. O famoso “puxar para vender””, disse Fernando Pereira, analista da Bitget.
Ou seja, é possível que os maiores traders causem uma elevação artificial no preço visando fazer os pequenos investidores comprarem. Em seguida, com mais liquidez, eles poderão se desfazer de suas criptomoedas a preços maiores.
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