Bitcoin vai subir? Rompimento histórico se aproxima
Com o ouro sinalizando topo e os mercados globais em alta, o Bitcoin se destaca como destino de capital estratégico. Análise técnica aponta tendência de que o preço do Bitcoin vai subir e potencial rotatividade para altcoins.
Com os principais índices acionários globais, como o SPX e o NDX, ensaiando rompimentos altistas e o ouro apresentando sinais de exaustão em sua última correção de alta, o Bitcoin surge como um dos ativos mais promissores do momento para investidores atentos ao ciclo macroeconômico.
A correção recente do ouro, após registrar máximas históricas, tem provocado um deslocamento de capital de volta para mercados estratégicos de risco. E o mercado cripto parece estar recebendo parte desse capital, sendo o Bitcoin o principal beneficiário desse fluxo migratório.
Bitcoin vai subir?
Analisando o gráfico mensal do BTC, nota-se a construção de um padrão clássico de topos e fundos ascendentes. Isso indica a tentativa de consolidação de uma nova base de preço acima do último suporte relevante. A estrutura técnica sugere a manutenção da tendência de alta no longo prazo, com potencial para buscar novas máximas históricas ainda em 2025. Ou seja, as análises mostram que o Bitcoin vai subir.
A dominância do Bitcoin também permanece elevada, reforçando seu status como o principal ativo receptor de capital no segmento cripto neste momento. Esse comportamento é típico nas fases iniciais de retomada do ciclo de valorização, em que o capital institucional e o varejo buscam segurança antes de se aventurar em ativos com maior volatilidade.
Migração de capital do ouro para o Bitcoin
O recente enfraquecimento do ouro, ativo tradicional de proteção, coincide com a estrutura de consolidação do BTC. Investidores estão reavaliando a atratividade do ouro após seu desempenho recente e passam a observar com mais atenção o Bitcoin como alternativa moderna de reserva de valor.
O movimento sinaliza uma rotação de portfólio em que o Bitcoin passa a disputar protagonismo com o ouro como ativo estratégico.
Caso essa migração ganhe força, o preço do BTC poderá rapidamente buscar a faixa dos US$ 100 mil, rompendo a barreira psicológica das máximas históricas anteriores. Esse movimento, por sua vez, costuma anteceder o início de uma fase de forte valorização das altcoins.
Altcoins se preparam para o “estouro da boiada”
A análise de correlação interna do mercado cripto sugere que, após o Bitcoin atingir seu topo e começar a lateralizar ou corrigir, parte relevante do capital tende a migrar para altcoins, especialmente aquelas que apresentarem padrões de reversão de tendência contra o BTC.
Não se trata de comparar altcoins em dólar, mas sim de identificar quais pares contra BTC demonstram maior força relativa.
Dentre os ativos destacados com boas perspectivas nesse sentido, encontra-se a Solana (SOL/USD), que está demonstrando estruturas de fundos ascendentes em gráficos mensais. Esses padrões aumentam a probabilidade de que tais criptomoedas superem o desempenho do Bitcoin no curto a médio prazo.
O Ethereum (par ETH/BTC), por outro lado, ainda não apresenta sinais de reversão e a base de preço no gráfico se perdeu. Mas ainda é necessário observar por mais tempo. Uma forte movimentação de alta para aumentar a atratividade do ativo, estabelecendo novas bases como gatilho do retorno de alta para o ativo.
Contexto macro favorece risco
No panorama global, os mercados acionários de riscos correlacionados seguem com viés positivo. O S&P 500 e o Nasdaq apresentam topos ascendentes. Além disso, a expectativa de continuação de alta será reforçada caso o gráfico de 4 horas consiga mostrar a tendência se sustentando por mais tempo, sem reverter rapidamente a partir do último rompimento de topo. Isso confirmaria o apetite por risco por parte do mercado, o que tende a beneficiar diretamente o mercado cripto.
Caso o mercado tradicional consiga estancar a base de preços atual sem formar topos descendentes no gráfico semanal, o Bitcoin pode subir ainda mais, e as altcoins devem responder ainda melhor nesse ambiente de maior liquidez e tolerância ao risco.
Apesar disso, é importante atenção às altcoins que já se anteciparam ao movimento e saíram na frente com altas no preço. Isso porque essas criptomoedas podem precisar de uma correção antes de novos impulsos. Estratégias de swing trade podem se beneficiar de retrações em tempos gráficos intradiários, abrindo espaço para alocações táticas em posições com bom risco-retorno.
Assim, o momento atual sugere uma conjunção favorável para o Bitcoin manter sua trajetória de valorização, apoiado por fatores macroeconômicos e de fluxos de capital. No entanto, o verdadeiro próximo “boom” nas altcoins é o que ganhará as cenas dos próximos capítulos, quando iniciar o ciclo de lateralização do BTC, após alta. Afinal, são nestes momentos que o capital se pulveriza internamente favorecendo que algumas altcoins comecem a ganhar tração contra o BTC.
Para quem está de olho nas alts do ponto de vista contra o BTC e ao contexto macro global, terão uma vantagem clara na identificação de oportunidades de alto potencial nos próximos meses.
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