Brasil é o 3º país que mais investe em fundos de criptomoedas em 2025
O mercado global de ativos digitais registrou a quinta semana consecutiva de entradas, totalizando US$ 1,3 bilhão entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025, de acordo com o relatório semanal da CoinShares.

O relatório CoinShares, divulgado nesta segunda−feira (10), apontou que o Brasil foi um dos protagonistas da semana. Isso porque o Brasil investiu US$ 15,8 milhões em fundos de criptomoedas apenas na última semana. Nesse quesito, o país ficou atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha, Suíça e Canadá
Cripto no Brasil em ascensão
No recorte por países, o Brasil se destaca. Os US$ 15,8 milhões investidos em fundos de criptomoedas por brasileiros na última semana colocaram o país no top 3 de mercados consumidores.
No acumulado anual (YTD) de entradas em criptomoedas, o Brasil está com saldo de US$ 55,9 milhões. Atrás apenas dos Estados Unidos (US$ 5 bilhões) e Suíça (US$ 97 milhões). Por outro lado, ultrapassou as potências Alemanha (US$ 53 milhões) e o Canadá (US$ 46 milhões) no acúmulo do ano.
Por outro lado, em relação às criptomoedas sob gestão de investidores brasileiros, o Brasil segue atrás desses países. Alemanha e Canadá possuem, cada um, em torno de US$ 6 bilhões em criptomoedas sob gestão.
No mesmo cálculo (AUM), o Brasil ainda fica atrás da Suécia, com US$ 4 bilhões, Suíça (US$ 7,9 bilhões) e Estados Unidos (US$ 130 bilhões). Os brasileiros só ganham dos australianos (US$ 9,1 milhões na semana) e chineses de Hong Kong (US$ 2,3 milhões).
Ethereum supera Bitcoin em influxos
Já com relação ao recorte por criptomoeda, o Bitcoin registrou entradas de US$ 407 milhões na semana. Enquanto isso, o Ethereum “roubou a cena” com influxos de US$ 793 milhões, superando o BTC pela primeira vez em 2025. A queda recente do preço do ETH para cerca de US$ 2.100 incentivou compras em momentos de fraqueza.
O relatório também destacou que os fundos atrelados às criptomoedas XRP e Solana tiveram entradas notáveis, com US$ 21 milhões e US$ 11 milhões em entradas, respectivamente.
Panorama regional e institucional
Refletindo os dados globais, entre os produtos mais buscados, os ETFs de Bitcoin e Ethereum dominaram. O destaque foram o iShares Bitcoin Trust (US$ 315,3 milhões) e o iShares Etherum Trust ETF (US$ 286,8 milhões).
No segmento de blockchain equities, que registrou US$ 33 milhões em entradas no ano, fundos como o Invesco Coinshares Global Block (US$ 11,3 milhões) e o VanEck Digital Transformation (US$ 16,4 milhões) atraíram capital.
O Brasil, porém, ainda não figura entre os principais investidores nesse nicho. Mas isso pode mudar com os novos produtos de criptomoedas da B3, a bolsa de valores brasileira.
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