Brasil é o país latino-americano que mais se interessa por memecoins e shitcoins
O Brasil está na lista dos países que mais têm interesse por criptomoedas de baixo valor de mercado, sobretudo memecoins e shitcoins. Considerando apenas os países da América Latina, o Brasil é o que mais se interessa por essas classes de ativos, de acordo com um levantamento recente publicado pelo CoinGecko.
O estudo mostrou que o país mais “cripto degen” são os Estados Unidos, que representaram 16,8% do interesse global em criptoativos de menor valor de mercado em rastreadores DEX on-chain.
No contexto das criptomoedas, “degen” é um termo frequentemente usado para se referir a uma pessoa ou comunidade que está envolvida em negociações especulativas de alto risco ou em investimentos em criptomoedas.
Outros países líderes neste quesito são o Reino Unido, com 6,2% de interesse nas chamadas ‘”shitcoins” ou memecoins, seguido pelas Filipinas, com 5,1% de interesse.
Brasil é um dos países cripto degens que mais se interessa por shitcoins e memecoins
Conforme destacou o CoinGecko, os 25 principais países mais cripto degen respondem por uma maioria de 77,8% do interesse especulativo on-chain.
Além das Filipinas, os países vizinhos do Sudeste Asiático com interesse relativamente alto em criptomoedas de menor valor de mercado são Indonésia (4,0% de participação), Vietnã (2,9%), Tailândia (1,2%) e Malásia (0,9%).
Enquanto isso, a Nigéria é o único país africano classificado entre os 25 principais países cripto degens. Além disso, é o sexto mais interessado, com uma participação de 3,9%.
Dentro da União Europeia (UE), os países mais interessados no comércio on-chain são a França (4,4% de participação no interesse global), os Países Baixos (3,0%) e a Polónia (2,4%). No total, seis membros da União Europeia estão entre os 25 principais países degen do mundo.
Notavelmente, 18 dos 25 países com maior número de criptomoedas são membros do G20, que é um fórum internacional que compreende países economicamente significativos.
Como é possível ver no ranking abaixo, o Brasil é 11º colocado, com 2,74%. O país latino-americano está à frente de nações como México, Rússia, Polônia e Austrália.