Carteira de Identidade Nacional com blockchain já tem mais de 9 milhões de usuários
Desde a última terça-feira, 9, os cidadãos baianos já podem solicitar a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN). A Bahia agora se junta agora aos demais estados brasileiros que já adotam o documento, desenvolvido para substituir o antigo RG e integrar dados de identificação de forma segura e padronizada em todo o país.
Mais de 9 milhões de brasileiros já utilizam a CIN. Só faltam a Roraima e Amapá para que todo o país passe a utilizar a nova identificação.
A CIN é um marco na modernização dos documentos de identidade no Brasil. Além de garantir maior segurança e autenticidade das informações, o documento utiliza o CPF como número único de identificação e incorpora tecnologias avançadas desenvolvidas pelo Serpro, garantindo a integridade dos dados em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.
“A implementação da CIN na Bahia representa mais um avanço significativo na consolidação de um documento moderno, seguro e que amplia a capacidade do Estado em prestar melhores serviços públicos. Falta muito pouco para termos as 27 unidades da federação emitindo a carteira nacional à toda a população brasileira, o que será um marco extraordinário no país”, afirma o presidente do Serpro, Alexandre Amorim.
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Blockchain
“O uso da tecnologia blockchain é mais uma evolução importante do projeto da CIN. Traz mais consistência no serviço prestado, rastreabilidade, segurança e independência dos estados nesse processo, além de novas funcionalidades que beneficiam o cidadão, como a inscrição do CPF direto no balcão do Órgão de Identificação”, disse o secretário de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Rogério Mascarenhas.
Segundo Alexandre Amorim, presidente do Serpro, a tecnologia blockchain desempenha um papel fundamental na proteção dos dados pessoais e na prevenção de fraudes, proporcionando uma experiência digital mais segura para os cidadãos brasileiros.
“O uso da plataforma blockchain b-Cadastros é um grande diferencial para a segurança e a confiabilidade do projeto da Carteira de Identidade Nacional”.
Outra vantagem é a descentralização, pois a tecnologia é distribuída em várias máquinas e nós da rede, o que reduz a vulnerabilidade a ataques cibernéticos, tornando mais difícil para invasores comprometerem a segurança do sistema. O blockchain também promove mais transparência, já que permite rastrear todas as transações e atividades realizadas na rede, aumentando a confiança dos usuários no sistema.