Citibank vai começar a operar com Bitcoin e criptomoedas
O Citibank está se preparando para entrar no mercado de Bitcoin e criptomoedas, adicionando serviços de custódia de ativos digitais às suas operações. De acordo com fontes próximas ao banco, o Citigroup está explorando essa nova possibilidade, acompanhando a tendência de grandes instituições financeiras no setor.
Esse movimento segue o anúncio do sucesso no projeto de tokenização de fundos privados, realizado em 14 de fevereiro de 2024. O Citi comprovou a viabilidade de emitir e custodiar ativos digitais em blockchain, um avanço significativo para o mercado financeiro.
A adoção de serviços de custódia de criptomoedas por bancos tradicionais está crescendo rapidamente. O BNY Mellon já recebeu aprovação regulatória para custodiar ativos digitais, enquanto o Standard Chartered lançou um serviço similar em Dubai. Além disso, HSBC, Crédit Agricole e Banco Santander também avançam nesse segmento.
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Bitcoin e criptomoedas nos bancos
Apesar do interesse crescente, muitos bancos ainda precisam de aprovação regulatória para operarem com criptomoedas. Segundo a jornalista Yueqi Yang, do portal The Information, o Coinbase está negociando parcerias para oferecer serviços de custódia e negociação, mas instituições como o Citi ainda aguardam autorizações do Fed (banco central dos EUA) e do NY DFS (Departamento de Serviços Financeiros do Nova Iorque).
O Citigroup, que gerencia aproximadamente US$ 2,4 trilhões em ativos, segue os passos do State Street, um dos maiores bancos do mundo. Em agosto, o State Street anunciou uma parceria com a Taurus para lançar serviços de custódia e tokenização de criptomoedas para investidores institucionais.
No Brasil, os bancos têm adotado criptomoedas rapidamente, impulsionados pelo crescimento do mercado digital e pelo interesse crescente dos clientes institucionais.
Grandes instituições, como Itaú, Banco do Brasil e Bradesco, já oferecem serviços relacionados a ativos digitais, incluindo custódia e negociação de criptomoedas.
Além disso, o Banco Central do Brasil incentiva a inovação no setor por meio do Drex, moeda digital de banco central, que facilita a integração das criptos ao sistema financeiro tradicional. Com isso, o país avança na digitalização e regulamentação das criptomoedas.
Paralelamente, instituições como BTG Pactual e Nubank têm ampliado suas operações no segmento de ativos digitais, lançando plataformas próprias para compra, venda e custódia de criptomoedas.
O BTG Pactual, por exemplo, desenvolveu o Mynt, uma plataforma de negociação de criptos, enquanto o Nubank permite transações diretas com Bitcoin e Ethereum. Esse movimento atende à crescente demanda por investimentos digitais e reforça a necessidade de bancos tradicionais se adaptarem a um mercado cada vez mais competitivo e descentralizado.
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