Colapso Terra (LUNA): Credores do TerraUSD já podem solicitar reembolso em novo portal
A Terraform Labs abriu um portal oficial para credores solicitarem reembolso após o colapso da stablecoin TerraUSD (UST), do ecossistema Terra (LUNA), ocorrido em 2022. A plataforma já está no ar e receberá pedidos de compensação entre os dias 31 de março e 30 de abril de 2025. Quem não enviar a solicitação dentro do prazo não poderá participar do processo de reembolso.
De acordo com a publicação, ao entrar com um pedido, os credores devem comprovar a posse de ativos. Isso inclui o envio de informações como endereços de carteira, chaves de API em modo leitura e documentos de apoio. Além disso, as solicitações serão analisadas por um fundo fiduciário de liquidação, criado dentro do processo de falência da empresa.

“Estamos comprometidos em cumprir os procedimentos legais e oferecer transparência ao processo de reembolso”, afirmou a Terraform Labs em comunicado.
Contudo, nem todos os ativos serão elegíveis para compensação. Por exemplo, criptoativos com liquidez inferior a US$ 100 e tokens como o Luna 2.0 da blockchain Terra 2.0 estão fora da lista de pagamento. Os credores poderão verificar os detalhes na seção “Crypto Loss Claim Procedures”, disponível no próprio portal.
Após o encerramento do prazo de envio, a expectativa é que os credores recebam uma resposta inicial em até 90 dias. O credor poderá aceitar ou contestar o valor determinado. Caso ele não conteste, a Terraform Labs realizará o pagamento o mais rápido possível, de forma proporcional.

Usuários afetados pelo colapso Terra (LUNA)
A Terraform Labs entrou com pedido de falência nos Estados Unidos em janeiro de 2024. Em setembro do mesmo ano, um tribunal aprovou a solicitação após um acordo de US$ 4,47 bilhões com a SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA.
Paralelamente, outro capítulo polêmico envolve a Galaxy Digital. A empresa de investimentos firmou um acordo de US$ 200 milhões com a Procuradoria de Nova York, após ser acusada de promover o token LUNA enquanto vendia silenciosamente grandes quantidades.
“A Galaxy ocultou a intenção de venda ao promover o ativo junto aos investidores, violando leis estaduais,” afirmou o órgão regulador. A empresa, liderada por Michael Novogratz, não admitiu culpa, mas concordou em pagar a multa em três anos, começando com um depósito de US$ 40 milhões nas próximas semanas.
A Galaxy também prometeu revisar suas políticas internas para evitar conflitos de interesse em futuras promoções de tokens.
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