Crescimento das criptomoedas acompanha mercado imobiliário

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Uma pesquisa realizada pela a16zcrypto revela que as stablecoins fazem parte de cerca de 91% das transações diárias dentro do universo cripto. Esses ativos virtuais, conhecidos por sua estabilidade, estão chamando a atenção do mercado imobiliário.

Existem algumas razões práticas por trás desse movimento. Segundo a AWS Marketplace, o setor movimentou algo em torno de US$ 9,8 trilhões globalmente, tornando-o um dos mais visados e potencialmente lucrativos, especialmente aos grandes investidores.

Dentro desse cenário, as stablecoins podem exercer um papel central no desenvolvimento da criptoeconomia.

Mercado imobiliário aumenta o uso de stablecoins

Eficiência nas transações é um dos pontos fortes em destaque. Muitos sistemas bancários internacionais, diferentemente dos brasileiros, ainda são obsoletos e o tempo de processamento das transações pode ser elevado.

Os custos de movimentação também são levados em conta. De maneira geral, as stablecoins são economicamente mais acessíveis e ultrapassam barreiras burocráticas desnecessárias, fazendo com que negócios sejam executados mais rapidamente.

Além disso, a população mais jovem está cada vez mais digital: um estudo da Stilt aponta que 94% dos usuários de criptomoedas fazem parte das gerações Millenial e Z. Esse público-alvo também é o maior participante na aquisição da primeira casa própria, e muitos preferem usar ativos digitais em vez de moedas nacionais. 

O mercado imobiliário de luxo também avança. A Henley Global reportou que indivíduos com reservas significativas de criptomoedas aumentaram 45% em 2024: com isso, classes mais abastadas poderão usufruir de oportunidades de negócios 100% digitais, registradas de maneira automatizada por meio de contratos inteligentes (smart contracts).

Brasil busca adaptação digital

Gafisa, Tecnisa, Even e Melnick estão entre algumas imobiliárias e construtoras que estão aceitando criptomoedas como meio de pagamento em algumas ofertas. Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) são os ativos digitais mais popularmente aceitos, embora outras possam ser aprovadas, desde que todas as partes envolvidas estejam de acordo.

Para tanto, esses players estão fazendo uso de plataformas de intermediação de pagamentos digitais, como o Transfero Checkout. Com isso, é possível receber não apenas em moedas fiduciárias tradicionais, como também em criptomoedas em diversas redes blockchain e stablecoins.

Além disso, a Bitso, em parceria com a Semrush, revelou que houve um aumento de 124% no interesse do público brasileiro em relação às moedas virtuais. Assim, naturalmente, o índice de investidores no mercado imobiliário deverá encontrar novas maneiras de assinar contratos – mais seguras, ágeis e baratas. 

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  • 1 de Julho, 2025