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A dificuldade de mineração de Bitcoin subiu 3,6% nesta quarta-feira (10), atingindo um novo recorde histórico após o aumento do hash rate nos últimos dias. De acordo com dados do explorador de blockchain Mempool, a dificuldade de mineração foi ajustada no bloco de número 860.832, alcançando 92,67 trilhões. Essa marca supera o pico anterior de 90,67 trilhões registrado no final de julho.

A dificuldade de mineração do Bitcoin não é expressa em unidades específicas, mas sim como uma medida relativa. Ela ajuda a entender quão difícil é minerar um novo bloco em comparação com o nível mais fácil possível.

Esse ajuste ocorre automaticamente a cada 2016 blocos, ou aproximadamente a cada duas semanas. O objetivo é garantir que, em média, um minerador encontre um novo bloco a cada 10 minutos, independentemente do número de mineradores ativos. Quanto maior a dificuldade, mais poder computacional e energia são necessários para encontrar o próximo bloco.

O aumento na dificuldade está diretamente ligado ao número crescente de mineradores na rede. Afinal, quando mais mineradores entram na competição para encontrar novos blocos, a dificuldade sobe. Caso haja uma redução na quantidade de mineradores, o protocolo diminui a dificuldade. Na prático, isso facilita a descoberta de novos blocos para os mineradores de Bitcoin restantes.

Dificuldade de mineração de Bitcoin

Dados da plataforma The Block revelam que o hash rate do Bitcoin, que mede o poder computacional total dedicado à rede pelos mineradores, atingiu um novo recorde na média móvel de sete dias, chegando a 693,84 EH/s no domingo (7).

Após um declínio inicial após o quarto halving do Bitcoin em abril deste ano, que reduziu a recompensa por bloco de 6,25 BTC para 3,125 BTC, o hash rate dos mineradores voltou a subir desde o ponto mais baixo registrado em 28 de junho, quando a média móvel estava em 550,25 EH/s.

Com a redução na recompensa dos blocos, os mineradores enfrentaram uma queda significativa em suas receitas. No dia do halving, o pico da média móvel de sete dias era de US$ 72,4 milhões. Desde então, os ganhos diários ficaram na faixa entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões.

Isso levou à saída dos mineradores menos eficientes do mercado. Além disso, o preço do hash rate — que representa o valor esperado de 1 TH/s de poder de hash por dia — atingiu mínimas históricas de US$ 0,04 neste mês.

Apesar das dificuldades, as grandes operações de mineração, dominadas por mineradores públicos dos Estados Unidos, têm aumentado sua capacidade e atualizado seus equipamentos. Dessa forma, essas operações estão consolidando sua participação no mercado. Com isso, o hash rate total da rede Bitcoin continua em tendência de alta.

Atualmente, o preço do Bitcoin está cotado em US$ 55.780, de acordo com dados do CoinGecko. Nas últimas 24 horas, o preço do BTC recuou 2,1%.

O post Dificuldade de mineração de Bitcoin atinge novo recorde apareceu primeiro em CriptoFacil.

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  • 11 de Setembro, 2024