Digital Currency Group suspende pagamentos de dividendos

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Digital Currency Group suspende pagamentos de dividendos

Em meio a polêmicas e dificuldades financeiras, o conglomerado de criptomoedas Digital Currency Group (DCG) informou na última terça-feira (17) a suspensão do pagamento trimestral de dividendos. De acordo com uma carta aos acionistas vista por sua subsidiária CoinDesk, a medida é uma “resposta ao atual ambiente de mercado”.

“A DCG tem se concentrado em fortalecer nosso balanço, reduzindo as despesas operacionais e preservando a liquidez. Como tal, tomamos a decisão de suspender a distribuição trimestral de dividendos da DCG até novo aviso”, disse o grupo.

Digital Currency Group enfrenta dificuldades financeiras

O DCG é proprietário de várias empresas de criptomoedas. Isso inclui, por exemplo, a corretora de criptomoedas Genesis, a gestora Grayscale, o portal de notícias CoinDesk, a empresa de mineração e apostas Foundry, entre outras. Há poucos dias, o DCG informou que encerrou as atividades da empresa de gestão de patrimônio HQ. A HG geria capital para empreendedores e investidores, com mais de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,5 bilhões) em ativos sob gestão.

Fundada em 2015 por Barry Silbert, o DCG foi avaliado em US$ 10 bilhões em 2021 e apoiado por investidores de primeira linha, incluindo SoftBank, Ribbit Capital e o braço de risco da Alphabet, CapitalG. Mas agora, após o colapso do fundo de hedge Three Arrows Capital (3AC) em maio e da exchange de criptomoedas FTX em novembro, suas subsidiárias – sobretudo a Genesis – estão em dificuldades.

Crise da Genesis impacta atividades do DCG

Conforme noticiou o CriptoFácil, a Genesis teve que interromper os saques dos clientes e resgates de empréstimos no fim do ano passado devido a uma crise de liquidez. Isso impactou também o programa de empréstimos Earn, em parceria com a exchange Gemini. O programa acabou sendo descontinuado na semana passada e a parceria encerrada.

Por isso, o cofundador da Gemini, Cameron Winklevoss, não poupou críticas à Silbert. O empresário afirmou que Silbert estava agindo de má-fé e pediu, inclusive, sua saída do DCG. De acordo com Winklevoss, a Genesis deve aos clientes da Gemini US$ 900 milhões (R$ 4,6 bilhões). Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, abriu uma investigação sobre o produto, acusando a Gemini e a Genesis de oferta de títulos não registrados.

Mas os problemas da Genesis não são só esses. Há pouco tempo, a Genesis demitiu 30% de seus funcionários no início. E, de acordo com o Wall Street Journal, a empresa não descarta a possibilidade de pedir recuperação judicial. A Genesis deve, supostamente, US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) aos credores e o DCG está trabalhando para cobrir isso. O grupo está cogitando até mesmo vender ativos de seu amplo portfólio de empreendimentos.

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  • 18 de Janeiro, 2023

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Digital Currency Group suspende pagamentos de dividendos

Em meio a polêmicas e dificuldades financeiras, o conglomerado de criptomoedas Digital Currency Group (DCG) informou na última terça-feira (17) a suspensão do pagamento trimestral de dividendos. De acordo com uma carta aos acionistas vista por sua subsidiária CoinDesk, a medida é uma “resposta ao atual ambiente de mercado”.

“A DCG tem se concentrado em fortalecer nosso balanço, reduzindo as despesas operacionais e preservando a liquidez. Como tal, tomamos a decisão de suspender a distribuição trimestral de dividendos da DCG até novo aviso”, disse o grupo.

Digital Currency Group enfrenta dificuldades financeiras

O DCG é proprietário de várias empresas de criptomoedas. Isso inclui, por exemplo, a corretora de criptomoedas Genesis, a gestora Grayscale, o portal de notícias CoinDesk, a empresa de mineração e apostas Foundry, entre outras. Há poucos dias, o DCG informou que encerrou as atividades da empresa de gestão de patrimônio HQ. A HG geria capital para empreendedores e investidores, com mais de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,5 bilhões) em ativos sob gestão.

Fundada em 2015 por Barry Silbert, o DCG foi avaliado em US$ 10 bilhões em 2021 e apoiado por investidores de primeira linha, incluindo SoftBank, Ribbit Capital e o braço de risco da Alphabet, CapitalG. Mas agora, após o colapso do fundo de hedge Three Arrows Capital (3AC) em maio e da exchange de criptomoedas FTX em novembro, suas subsidiárias – sobretudo a Genesis – estão em dificuldades.

Crise da Genesis impacta atividades do DCG

Conforme noticiou o CriptoFácil, a Genesis teve que interromper os saques dos clientes e resgates de empréstimos no fim do ano passado devido a uma crise de liquidez. Isso impactou também o programa de empréstimos Earn, em parceria com a exchange Gemini. O programa acabou sendo descontinuado na semana passada e a parceria encerrada.

Por isso, o cofundador da Gemini, Cameron Winklevoss, não poupou críticas à Silbert. O empresário afirmou que Silbert estava agindo de má-fé e pediu, inclusive, sua saída do DCG. De acordo com Winklevoss, a Genesis deve aos clientes da Gemini US$ 900 milhões (R$ 4,6 bilhões). Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, abriu uma investigação sobre o produto, acusando a Gemini e a Genesis de oferta de títulos não registrados.

Mas os problemas da Genesis não são só esses. Há pouco tempo, a Genesis demitiu 30% de seus funcionários no início. E, de acordo com o Wall Street Journal, a empresa não descarta a possibilidade de pedir recuperação judicial. A Genesis deve, supostamente, US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) aos credores e o DCG está trabalhando para cobrir isso. O grupo está cogitando até mesmo vender ativos de seu amplo portfólio de empreendimentos.

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  • 18 de Janeiro, 2023