DREX: Banco Central divulga projetos selecionados para 2ª fase de testes

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O Banco Central do Brasil (BC) anunciou nesta quarta-feira (04) a lista de projetos selecionados para a segunda fase de testes do DREX, a moeda digital nacional. De acordo com o BC, a lista foi elaborada em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O levantamento contém 13 temas para desenvolvimento na segunda fase de testes da plataforma do Piloto Drex, do total de 42 propostas de casos de uso apresentados. Na segunda fase de testes, a infraestrutura do Piloto passará a testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de smart contracts criados e geridos por terceiros participantes da plataforma.

Conforme destacou o Banco Central, o desenvolvimento dos temas selecionados deverá ter início nas próximas semanas. Os testes ocorrerão em ambiente de debate devotado a cada um dos temas. Reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação. Além disso, irão debater sobre a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto.

Testes do Drex

Segundo o anúncio do Banco Central, o Piloto Drex conta atualmente com a participação de 16 consórcios ou empresa. Os envolvidos estão diretamente engajados nos testes e no desenvolvimento dos recursos necessários à operação da plataforma.
  • ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;
  • ABC: Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft;
  • B3: Banco B3, B3 e B3 Digitas;
  • BB: Banco do Brasil;
  • Bradesco: Bradesco, Nuclea e Setl;
  • BTG: Banco BTG;
  • BV: Banco BV;
  • Caixa: Caixa, Elo e Microsoft;
  • Inter: Banco Inter, Microsoft e 7Comm;
  • Itaú: Itaú Unibanco;
  • MB: MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;
  • Nubank: NuBank;
  • Santander: Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;
  • SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;
  • TecBan: Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e
  • XP-Visa: XP e Visa.

A seleção dos temas

O BC afirmou que p Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Piloto Drex decidiu por agregar os casos de uso em 13 temas, sendo que 11 desses temas caem na competência do BCB e os outros 2 na competência da CVM.
  1. Cessão de recebível: ABC e Inter
  2. Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú
  3. Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB
  4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance): Inter
  5. Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank
  6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB
  7. Transações com Cédulas de Crédito Bancário: ABBC
  8. Transações com ativos do agronegócio (CVM): TecBan, MB e XP-Visa
  9. Transações com ativos em redes públicas: MB
  10. Transações com automóveis: B3, BV e Santander
  11. Transações com créditos e descarbonização – CBIO: Santander
  12. Transações com debêntures (CVM): B3, BTG e Santander
  13. Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop

Novos participantes

Ao longo do terceiro trimestre de 2024, o BC abrirá a chamada novas propostas de candidatura de entidades interessadas em participar do Piloto Drex. Conforme destacou o BC, os selecionados deverão testar a implementação de smart contrats no Drex até o fim do primeiro semestre de 2025.

 

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  • 4 de Setembro, 2024