Empresa da China planeja investir US$ 50 milhões em Bitcoin como reserva estratégica
A SOS Ltd., uma empresa chinesa especializada em blockchain e comércio de commodities, anunciou a aprovação de um plano para adquirir US$ 50 milhões em Bitcoin.
O conselho da empresa confirmou a decisão, destacando o potencial estratégico da criptomoeda como reserva de valor e ativo financeiro. Mesmo em meio à recente volatilidade no mercado de criptomoedas, a SOS reconheceu o Bitcoin como uma oportunidade única.
Após atingir quase US$ 100 mil na semana passada, o preço da criptomoeda sofreu uma queda de 9%. No entanto, retomou parte do valor perdido, custando hoje cerca de US$ 96 mil. A estratégia da empresa demonstra confiança no desempenho de longo prazo do Bitcoin, apesar das flutuações recentes.
Bitcoin como estratégia
O plano da SOS inclui a utilização de estratégias quantitativas para gerenciar os riscos associados à volatilidade. A empresa pretende implementar métodos como investimentos diretos, operações de trading e arbitragem.
Conforme afirmou Yandai Wang, presidente e CEO da SOS, o mercado do Bitcoin se mantém robusto graças a desenvolvimentos positivos, como o lançamento de ETFs baseados em Bitcoin e a evolução do cenário regulatório nos Estados Unidos.
“Vemos o Bitcoin não apenas como um ativo estratégico, mas também como uma reserva de valor confiável em um mercado que se torna cada vez mais receptivo a inovações financeiras,” afirmou Wang.
A decisão também reflete o alinhamento da empresa com a crescente adoção institucional de ativos digitais e com o avanço das regulamentações no setor.
A SOS opera em diversas áreas, incluindo blockchain, trading de commodities e serviços de emergência baseados em tecnologia. Por meio de sua subsidiária, a SOS International Trading Co., Ltd., a empresa expande sua atuação global e integra inovações como inteligência artificial, blockchain e redes 5G em seus serviços.
Recentemente, uma decisão da Suprema Corte chinesa reconheceu a posse de criptomoedas, como o Bitcoin, como legal sob a categoria de bens no país. A medida não altera as proibições já estabelecidas sobre o uso de ativos digitais como moedas ou instrumentos financeiros. No entanto, representa um avanço no reconhecimento de suas características de propriedade.
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