Escassez de Bitcoin: Não há BTC suficiente para atender demanda atual, diz CEO da Strike
O Bitcoin enfrenta uma nova discussão sobre oferta e demanda. Jack Mallers, CEO da Strike e figura influente no setor, afirmou que não há Bitcoins suficientes para atender à demanda de compra atual. Em entrevista recente, ele destacou que o aumento do interesse institucional pressiona um ativo cuja oferta não pode ser expandida, ao contrário de produtos tradicionais.
Mallers explicou que o Bitcoin possui um limite fixo de 21 milhões de unidades, inscrito em seu código desde a criação.
“Se todos quiserem um iPhone, a Apple fabrica mais. Se todos quiserem Bitcoin, o preço sobe. Não existe uma fábrica para atender à demanda”, disse.
O executivo ressaltou ainda que essa escassez estrutural tende a elevar os preços gradualmente, à medida que mais investidores entram no mercado.
A produção de novos BTC ocorre por meio da mineração, mas sofre reduções periódicas conhecidas como halvings, eventos que cortam pela metade a recompensa dos mineradores aproximadamente a cada quatro anos.
Esses halvings aumentam a escassez natural e fortalecem a narrativa de que o Bitcoin funciona como proteção contra inflação, já que governos podem imprimir moedas fiduciárias sem limite, mas não existe forma de criar novos Bitcoins além do previsto no protocolo.
Escassez de Bitcoin

Mallers acredita que a pressão sobre o preço será inevitável com o avanço da demanda de fundos institucionais e, futuramente, governos. Ele afirmou que os compradores precisarão aceitar preços cada vez mais altos para conseguir adquirir unidades no mercado aberto.
“A US$ 120.000 pode não haver Bitcoin suficiente para todos. A 130, 140 ou 150 mil… sempre existe, mas depende do quanto se quer pagar”, comentou o executivo.
A estratégia de Mallers à frente da empresa Twenty One combina acumulação agressiva de BTC com o desenvolvimento de tecnologia e produtos na rede Bitcoin. O empresário revelou planos de levantar capital com grandes fundos, comprar mais moedas e ampliar soluções baseadas em blockchain.
Ele também indicou que a liquidez disponível no mercado aberto tende a diminuir, já que investidores de longo prazo e empresas estão retirando moedas de circulação. A concentração de grandes detentores, como Strategy, com 628.791 BTC, e Metaplanet, com 17.132 BTC, reforça essa dinâmica. Quanto mais unidades saem das exchanges, mais o preço reage à pressão de compra.
Para Mallers, o Bitcoin é o ativo mais escasso do mundo e sua oferta inelástica diante da demanda crescente define o futuro do mercado. Ele concluiu que novos ciclos de valorização dependerão não de quantos querem vender, mas de quanto os compradores estão dispostos a pagar.
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