ETF da BlackRock pode ter mais Bitcoins que Satoshi Nakamoto, diz pesquisa

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O IBIT, ETF de Bitcoin (BTC) da BlackRock, foi o mais rápido na história a atingir US$ 1 bilhão em ativos sob gestão. Mas o fundo pode estabelecer uma nova marca: ter mais BTC sob custódia do que o criador da criptomoeda.

De acordo com Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, tudo depende do ritmo de acumulação. Se o IBIT continuar recebendo investimento no ritmo atual, ele pode ultrapassar Satoshi Nakamoto em um ano. Ou seja, a partir de agosto de 2025, conforme explicou Balchunas.

Não há uma estimativa exata de quantos BTC Satoshi possui, mas pesquisas apontam que esse montante pode chegar a um milhão de unidades. De acordo com a BlackRock, o IBIT tem quase 350 mil BTC sob custódia, o que faz dessa uma previsão que não pode ser desprezada.

ETF da BlackRock ultrapassará Satoshi Nakamoto?

Por meio de sua conta no X, Balchunas compartilhou a lista dos dez maiores detentores de BTC do mundo. Nessa lista, a BlackRock e seu IBIT aparecem em terceiro lugar. A Binance, que tem cerca de 550 mil BTC, fica em segundo lugar, enquanto Satoshi lidera a lista com um total estimado em 1,1 milhão de BTC.

O que mais surpreende é o domínio do GBTC, ETF de Bitcoin da Grayscale, que chegou a ter mais de 600 mil BTC sob custódia. Na lista de Balchunas, o fundo aparece com 263.801 BTC, uma queda notável de mais de 50%.

Dessa forma, Balchunas confirma que o IBIT já é o maior ETF do mercado. Mas se o fundo continuar com esse ritmo de captação, ele pode superar a Binance ainda em 2024 – e Satoshi virá no ano que vem.

Além do IBIT, outros ETFs de BTC dos EUA, como o FBTC da Fidelity e os dois fundos da Grayscale – BTC e GBTC – também estão entre os dez maiores detentores de Bitcoin. Balchunas observou que, juntos, esses fundos podem ter mais BTC do que Satoshi até outubro.

Volatilidade no mercado

Os fluxos para os ETFs de Bitcoin registraram volatilidade, com grandes saídas ocorrendo durante a semana passada. Nesta semana o fluxo se recuperou, com os ETFs de BTC dos EUA registrando mais de US$ 27 milhões em entradas na segunda-feira (13).

Com US$ 35,4 milhões, o ARKB, da Ark Invest, registrou o maior volume de captação, seguido pelo IBIT, que captou US$ 13,4 milhões. Por outro lado, os ETFs BITB, da Bitwise, e GBTC, da Grayscale, lideraram as saídas do dia, perdendo US$ 17,1 milhões e US$ 11,8 milhões, respectivamente.

Nesta terça-feira (14), o preço do Bitcoin teve queda de 1,5% e atingiu US$ 58.700, em meio à expectativa de curto prazo antes da divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos, que podem definir se o banco central (Fed) cortará os juros. Atualmente, o mercado está colocando uma chance de 50% de que haja um corte de 25 pontos-base em setembro.

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  • 13 de Agosto, 2024

ETF da BlackRock pode ter mais Bitcoins que Satoshi Nakamoto, diz pesquisa

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O IBIT, ETF de Bitcoin (BTC) da BlackRock, foi o mais rápido na história a atingir US$ 1 bilhão em ativos sob gestão. Mas o fundo pode estabelecer uma nova marca: ter mais BTC sob custódia do que o criador da criptomoeda.

De acordo com Eric Balchunas, analista de ETFs da Bloomberg, tudo depende do ritmo de acumulação. Se o IBIT continuar recebendo investimento no ritmo atual, ele pode ultrapassar Satoshi Nakamoto em um ano. Ou seja, a partir de agosto de 2025, conforme explicou Balchunas.

Não há uma estimativa exata de quantos BTC Satoshi possui, mas pesquisas apontam que esse montante pode chegar a um milhão de unidades. De acordo com a BlackRock, o IBIT tem quase 350 mil BTC sob custódia, o que faz dessa uma previsão que não pode ser desprezada.

ETF da BlackRock ultrapassará Satoshi Nakamoto?

Por meio de sua conta no X, Balchunas compartilhou a lista dos dez maiores detentores de BTC do mundo. Nessa lista, a BlackRock e seu IBIT aparecem em terceiro lugar. A Binance, que tem cerca de 550 mil BTC, fica em segundo lugar, enquanto Satoshi lidera a lista com um total estimado em 1,1 milhão de BTC.

O que mais surpreende é o domínio do GBTC, ETF de Bitcoin da Grayscale, que chegou a ter mais de 600 mil BTC sob custódia. Na lista de Balchunas, o fundo aparece com 263.801 BTC, uma queda notável de mais de 50%.

Dessa forma, Balchunas confirma que o IBIT já é o maior ETF do mercado. Mas se o fundo continuar com esse ritmo de captação, ele pode superar a Binance ainda em 2024 – e Satoshi virá no ano que vem.

Além do IBIT, outros ETFs de BTC dos EUA, como o FBTC da Fidelity e os dois fundos da Grayscale – BTC e GBTC – também estão entre os dez maiores detentores de Bitcoin. Balchunas observou que, juntos, esses fundos podem ter mais BTC do que Satoshi até outubro.

Volatilidade no mercado

Os fluxos para os ETFs de Bitcoin registraram volatilidade, com grandes saídas ocorrendo durante a semana passada. Nesta semana o fluxo se recuperou, com os ETFs de BTC dos EUA registrando mais de US$ 27 milhões em entradas na segunda-feira (13).

Com US$ 35,4 milhões, o ARKB, da Ark Invest, registrou o maior volume de captação, seguido pelo IBIT, que captou US$ 13,4 milhões. Por outro lado, os ETFs BITB, da Bitwise, e GBTC, da Grayscale, lideraram as saídas do dia, perdendo US$ 17,1 milhões e US$ 11,8 milhões, respectivamente.

Nesta terça-feira (14), o preço do Bitcoin teve queda de 1,5% e atingiu US$ 58.700, em meio à expectativa de curto prazo antes da divulgação dos dados de inflação nos Estados Unidos, que podem definir se o banco central (Fed) cortará os juros. Atualmente, o mercado está colocando uma chance de 50% de que haja um corte de 25 pontos-base em setembro.

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  • 13 de Agosto, 2024