ETF de Bitcoin da BlackRock ultrapassa 700 mil BTC em volume

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A BlackRock, uma das maiores empresas de gestão de ativos do mundo, ultrapassou um volume de 700 mil bitcoins (BTC) por meio de seu ETF, o BlackRock’s iShares Bitcoin Trust (IBIT). Os dados foram informados pela Glassnode.

Lançado em janeiro de 2024, o IBIT hoje movimenta algo em torno de US$ 49 bilhões diariamente, segundo informações do GoinGecko Em 8 de julho de 2025, o valor diário negociado chegou a atingir a marca de US$ 74 bilhões.

Um ETF (Exchange Traded Fund)  de criptomoedas é um tipo de fundo de investimento negociado em Bolsa que permite exposição a determinados ativos digitais, mas sem possuí-los diretamente. A empresa por trás do fundo é a principal responsável pelo gerenciamento da cesta de ativos que o compõem.

BlackRock aposta no tradicionalismo

Existem quatro razões principais por trás da escolha por ETFs em vez de comprar criptomoedas diretamente: conveniência, segurança, regulamentação e gestão passiva.

Conveniência

Investidores que já possuem contas em Bolsa podem comprar fundos atrelados a ativos virtuais de maneira simplificada, como se estivessem comprando ações. Esse processo traz familiaridade ao público tradicional.

Segurança

Armazenar criptomoedas com segurança sugere conhecimentos sobre auto custódia, o que envolve guardar a chave privada da carteira em um local adequado (preferencialmente offline) e acessar os fundos através de aplicações confiáveis. Com os ETFs, a custódia é de inteira responsabilidade da gestora do fundo, que utiliza segurança de nível institucional para proteger os ativos.

Regulamentação

Produtos financeiros desta natureza são regulados por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil. A construção de um arcabouço regulatório proporciona uma sensação de segurança mais robusta aos olhos dos investidores mais conservadores.

Gestão passiva

De maneira geral, os ETFs de criptomoedas, como o da BlackRock, são de gestão passiva. Isso significa que os compradores desses fundos não precisam se preocupar com operações de compra e venda, pois essa tarefa é de responsabilidade dos gestores.

ETFs ou gestão direta: qual a melhor opção?

Depende do perfil de cada usuário e, sobretudo, dos seus planos de longo prazo. Fundos de criptomoedas negociados em Bolsa cobram taxas de administração anuais, não garantem a posse dos ativos de maneira direta e podem sofrer com limitações de horários para realizar negociações.

Por outro lado, caso os indivíduos não tenham interesse em se aventurar nas tecnicidades das criptomoedas e no comportamento dos seus respectivos mercados, os ETFs podem ser interessantes.

Já a gestão direta implica comprar criptomoedas diretamente em exchanges ou com outras pessoas (P2P), criar e configurar adequadamente uma carteira para armazená-las e proteger os seus dados de acesso da melhor maneira possível.

Dentro desse cenário, não há restrições de horário para negociar criptomoedas e as taxas a serem cobradas se referem somente às movimentações realizadas. A escolha entre simplicidade e segurança regulamentada versus controle total e acesso direto aos recursos é algo que deve ser pensado com cuidado.

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  • 29 de Julho, 2025