ETF de Bitcoin da Grayscale pode ficar sem BTC em 14 semanas
Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista têm sido o foco nos últimos meses não só o mercado cripto, mas também do setor de finanças tradicionais. Nesse contexto, o ETF de Bitcoin (IBIT) da BlackRock é o que mais tem se destacado positivamente, alcançando novos recordes na indústria de ETF. Enquanto isso, o ETF de BTC convertido da Grayscale, o GBTC, está enfrentando dificuldades.
Isso porque os investidores estão resgatando seus Bitcoins mentidos no ETF de forma contínua. Dessa forma, o fundo negociado em bolsa da gestora corre o risco de ficar sem Bitcoin para vender em até 14 semanas.
“Na taxa atual de resgates, o GBTC fica sem Bitcoin para vender em 96 DIAS. Desde que o GBTC começou a ser negociado como um ETF em 11 de janeiro, a Grayscale transferiu 266,47 mil BTC de suas carteiras para resgates do GBTC. Essa é uma taxa de 25,9 mil BTC por semana”, tuitou a empresa.
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GBTC da Grayscale ficará sem Bitcoin?
A revelação em questão foi apresentada pela empresa de análises Arkham Intelligence. Em sua conta oficial no X (antigo Twitter), a Arkham informou que com base na taxa atual de resgates, o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) pode ficar sem BTC para vender em apenas 96 dias.
Desde que o fundo fechado foi convertido em um ETF no dia 11 de janeiro, após autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a Grayscale transferiu 266.470 BTC de suas carteiras para resgates. Em 23 de março, o GBTC detinha 356.440 BTC em suas carteiras, em comparação com 618.280 BTC em janeiro.
Enquanto isso, o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock tem um fluxo médio diário de 4.120 BTC, totalizando pouco mais de US$ 274 milhões a preços atuais.
Alguns participantes do mercado preveem que o IBIT em breve ultrapassará as participações totais de Bitcoin do GBTC. No entanto, outra teoria sugere que o pior pode ter passado para o GBTC. Na semana passada, Eric Balchunas, analista de ETF da Bloomberg, observou que o recente aumento nas saídas provavelmente estava relacionado a “falências”, com base no tamanho e na consistência das retiradas. Mas não há confirmações oficiais sobre isso.