ETFs de Bitcoin conquistam marca de US$ 1 trilhão em volume de negociação
Os ETFs de Bitcoin à vista negociados nos EUA estão perto de quebrar um novo recorde. Nesta semana, o volume de negociação acumulado dos fundos chegou perto de US$ 1 trilhão, marca atingida menos de 18 meses após a estreia desses fundos em janeiro de 2024.
De acordo com dados do Yahoo! Finance, entre janeiro e março de 2024 os ETFs tiveram volume de US$ 100 bilhões. Apenas um mês depois, em abril, esse valor já era de US$ 200 bilhões. Mas nesta terça-Feira (10), a cifra já alcançava US$ 995 bilhões, um recorde absoluto.
Coincidentemente, o rompimento dos US$ 200 bilhões em abril ocorreu quando o preço do Bitcoin rompeu a máxima histórica de US$ 74.000. E o mesmo acontece agora, já que o BTC está perto dos US$ 110 mil e próximo de romper novos topos de preço.

No entanto, a trajetória do volume de negociações desacelerou ligeiramente em meio a uma fase de arrefecimento do mercado de criptomoedas, que viu o Bitcoin se consolidar em uma faixa entre US$ 50.000 e US$ 70.000 pelos sete meses. Só que essa tendência de alta voltou após dezembro e os volumes continuaram subindo forte.
ETFs de Bitcoin próximos do trilhão
O Bitcoin finalmente rompeu a faixa de US$ 100 mil para atingir novas máximas históricas novamente após a vitória de Donald Trump nas eleições em novembro. Naquele momento, os ETFs de Bitcoin à vista ultrapassaram a marca de US$ 500 bilhões em volume acumulado.
Demorou mais alguns meses para que os fundos atingissem a marca de US$ 750 bilhões em fevereiro deste ano. Até que nesta terça-feira, o volume acumulado de negociação dos ETFs de Bitcoin atingiu US$ 995,2 bilhões.
Com o ritmo atual de US$ 2,3 bilhões a US$ 4,4 bilhões em volume diário de negociação registrado na última semana, a marca de US$ 1 trilhão provavelmente será atingida nos próximos dias. Hoje, os ETFs de Bitcoin competem com grandes fundos do mercado, como o Vanguard S&P 500 ETF (VOO) e o Invesco QQQ Trust (QQQ), que replica o índice Nasdaq 100.
Além disso, os ETFs de Bitcoin recentemente atingiram a marca de US$ 40 bilhões em ativos sob gestão, mas já superaram este montante. Em contraste, os ETFs de Ethereum à vista nos EUA, lançados em julho de 2024, geraram um volume acumulado de negociação de US$ 83,4 bilhões até o momento.
IBIT continua dominando mercado
O ETF da BlackRock (IBIT) continua a dominar o mercado, representando quase 80% de todo o volume. Dos mais de US$ 120 bilhões em ativos sob gestão nesses ETFs, somente o IBIT tem US$ 70 bilhões. Ou seja, mais de 50% de todos o dinheiro.
De fato, o IBIT se tornou o ETF mais rápido da história a atingir US$ 70 bilhões em ativos sob gestão, de acordo com o analista sênior de ETFs da Bloomberg, Eric Balchunas. O fundo atingiu o marco em 341 dias de negociação, cinco vezes mais rápido que o antigo recordista GLD, ETF lastreado em ouro. Esse recorde era de 1.691 dias.

Respondendo às críticas de que os ETFs de Bitcoin beneficiaram mais os gestores de ativos do que elevaram o preço do Bitcoin, Balchunas observou que, quando a BlackRock entrou com o pedido de IBIT, o preço do BTC estava em torno de US$ 30.000 e o “cheiro de FTX” ainda estava no ar.
“Agora são US$ 110 mil (um retorno 7 vezes maior que o do poderoso S&P 500) e agora são vistos como legítimos para outros grandes investidores. Podem me chamar de Holmes maluco, mas eu diria que é um grande ‘impulso’”, disse ele.
Enquanto isso, os ETFs de Ethereum combinados atraíram US$ 6,6 bilhões em ativos sob gestão.
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