Ethereum pode cair abaixo de US$ 3.000 este mês: entenda os motivos
O Ethereum (ETH) opera em queda nesta terça-feira (5), com fatores macroeconômicos e técnicos indicando que o ativo pode atingir novas mínimas ainda neste mês.
Nas últimas 24 horas, a segunda maior criptomoeda do mercado caiu cerca de 3%. Com isso, voltou a ser negociada abaixo de US$ 3.600.
Agosto, historicamente, costuma ser um mês difícil para o Ethereum. E os dados recentes sobre ETFs, somados à ação de preço, sugerem que uma queda abaixo de US$ 3.000 pode estar se formando.
Saídas em ETFs aumentam a pressão sobre o Ethereum
O sentimento no mercado institucional não é positivo. Na segunda-feira (4), os fundos negociados em bolsa (ETFs) vinculados ao Ethereum registraram suas maiores saídas diárias desde a criação desses produtos nos Estados Unidos.
Mais de US$ 465 milhões foram retirados desses ETFs ao longo do dia, segundo a Coinglass. O fundo mais afetado foi o da Ishares, que perdeu US$ 375 milhões. Nesse sentido, as saídas somadas de todos os fundos em agosto já ultrapassam US$ 600 milhões.
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Esses números indicam que investidores institucionais estão perdendo o apetite por exposição ao ETH. Como esses fundos são uma das principais portas de entrada de capital, as saídas intensificam a pressão vendedora no mercado à vista.
Isso porque menos entrada de capital significa menor suporte ao preço. Assim, quando os grandes players recuam, os traders de curto prazo tendem a seguir o fluxo. Assim, a retração nos ETFs pode acelerar a tendência de baixa, caso novas entradas não surjam rapidamente.
Suportes e resistências a serem observados
No gráfico semanal, o Ethereum está perto de confirmar uma correção mais ampla. O ativo se aproxima perigosamente da quebra do nível de retração de 0,236 de Fibonacci. Se perder essa região, poderá buscar a “zona de ouro”, entre os níveis 0,5 e 0,618.
Essa região fica entre US$ 2.800 e US$ 2.950, com uma queda até lá indicando um recuo de até 20% frente ao valor atual.

Todavia, o gráfico diário ainda não confirmou uma reversão. Nele, as médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 e 21 dias ainda sustentam uma leve tendência de alta. Porém, estão se aproximando. Caso a EMA de 9 períodos cruze abaixo da EMA de 21, o mercado pode entrar em modo corretivo.
O RSI, outro indicador relevante, segue acima de 50, mas está em queda. Isso sinaliza perda de força compradora, o que reforça o alerta.

O suporte imediato está em US$ 3.511. Se esse nível for perdido, o caminho até os US$ 3.000 ficará ainda mais aberto.
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Maxi Doge chama a atenção
Com o Ethereum sob pressão, alguns investidores buscam alternativas mais ousadas. Um exemplo recente é a memecoin Maxi Doge (MAXI), que vem chamando atenção no mercado.
Inspirado na Doge original, o projeto atrai traders que operam com alavancagem elevada e assumem riscos extremos. O token possui um fornecimento total de 150,24 bilhões de unidades. Nesse sentido, 40% estão disponíveis em pré-venda.
Além disso, 25% do supply está reservado no Fundo Maxi, que recompensa os investidores com maior retorno. Os stakers também ganham pagamentos diários e podem participar de eventos gamificados e ativações da comunidade.
Enquanto o Ethereum enfrenta dificuldades para manter seu valor, projetos como o MAXI surgem como alternativa especulativa para traders de perfil mais agressivo.
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