Executivo da Binance aponta tendências para criptomoedas em 2025
O vice-presidente regional da Binance na América Latina, Guilherme Nazar, apresentou uma visão abrangente sobre os avanços do mercado de criptomoedas em 2024 e as expectativas para 2025.
Segundo ele, o ano que termina consolidou marcos históricos que servirão como base para a próxima fase de desenvolvimento do setor.
Em 2024, o mercado de criptomoedas alcançou feitos significativos. Por exemplo, o Bitcoin ultrapassou a marca histórica de US$ 100 mil, atingindo um pico de US$ 108 mil em 17 de dezembro.
Além disso, os ETFs de Bitcoin nos EUA acumularam mais de US$ 31 bilhões em entradas líquidas. Enquanto isso, os ETFs de Ethereum, lançados em julho, já possuem mais de US$ 9 bilhões sob gestão.
Esses produtos financeiros não apenas atraíram investidores institucionais, mas também estabeleceram uma ponte crucial entre o mercado tradicional e o universo cripto.
Regulamentações também ganharam destaque. A Markets in Crypto-Assets Regulation (MiCA), na Europa, e discussões legislativas nos EUA indicam que 2025 trará um cenário mais claro e favorável para os criptoativos.
Nos EUA, a eleição de Donald Trump e de vários congressistas pró-cripto promete avanços significativos. Há ainda a possibilidade de criação de uma Reserva Estratégica de Bitcoin, que pode impulsionar a adoção global da criptomoeda.
Tendências das criptomoedas para 2025
Para o próximo ano, Nazar acredita que o mercado verá avanços importantes. Ele destacou a maior regulamentação global como um dos principais pontos, com outros países seguindo os exemplos dos Estados Unidos e Europa.
Conforme apontou o executivo, no Brasil, o Banco Central e a Receita Federal já estão em consultas públicas sobre regras para o setor de criptomoedas, o que demonstra um progresso significativo.
Outro aspecto é a ampliação da participação institucional. Gigantes financeiras como BlackRock e Fidelity já entraram no setor cripto, e espera-se que mais empresas integrem tecnologias como a tokenização de ativos reais, promovendo ainda mais a integração entre o mercado cripto e as finanças tradicionais.
Há também o crescimento do DeFi e das stablecoins. O fornecimento de stablecoins atingiu um recorde histórico de US$ 200 bilhões, enquanto o valor total bloqueado (TVL) em DeFi já supera US$ 125 bilhões. Esses segmentos continuam a atrair novos usuários e investimentos, impulsionando a adoção de criptoativos.
Por fim, Nazar aponta para a revolução das memecoins. Apesar de sua natureza especulativa, memecoins como $DOGE e $SHIB demonstraram resiliência e seguem atraindo um público jovem e conectado. Ele acredita que essas moedas refletem a dinâmica e inovação do setor cripto, mesmo com os riscos associados.
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