Ferrari anuncia expansão de pagamentos com criptomoedas
A gigante italiana de carros esportivos de luxo, Ferrari, informou que vai ampliar suas opções de pagamento com criptomoedas. Ainda este mês, após um lançamento bem-sucedido nos Estados Unidos, a empresa informou que vai expandir essa opção de pagamento para sua rede de concessionárias na Europa.
De acordo com uma reportagem da Reuters, publicada nesta quarta-feira (24), a Ferrari também pretende estender a iniciativa para outras concessionárias em países onde as criptomoedas são legalmente aceitas. Contudo, a gigante italiana de carros esportivos não especificou quais serão esses países.
A empresa italiana iniciou a aceitação de pagamentos em criptomoedas para seus veículos nos EUA em outubro do ano passado. Na ocasião, a Ferrari comunicou a sua intenção de expandir para a Europa em um futuro próximo.
Ferrari vai aceitar criptomoedas também na Europa
Conforme informou a empresa, a aceitação de criptomoedas visou atender pedidos do mercado e das concessionárias. Isso porque muitos dos clientes da Ferrari têm investimentos em criptomoedas e gostariam de comprar carros com elas.
“A entrada no mercado europeu segue o lançamento bem-sucedido deste sistema de pagamento alternativo nos Estados Unidos há menos de um ano, para apoiar as concessionárias a melhor atenderem às necessidades em evolução de seus clientes”, declarou a empresa.
Para a implementação nos EUA, a Ferrari fez parceria com a BitPay, que atua como processadora de pagamentos em criptomoedas. No país, a empresa aceita pagamentos em Bitcoin, Ether e a stablecoin da Circle, a USDC. Os pagamentos em criptomoedas se convertem imediatamente em moeda fiduciária. O objetivo é proteger as concessionárias das flutuações de preços dos ativos digitais. Ainda não está claro qual será a parceira da Ferrari para processar os pagamentos na Europa.
Em 2021, a fabricante de carros elétricos Tesla também começou a aceitar pagamentos em Bitcoin. No entanto, o CEO da empresa, Elon Musk, posteriormente suspendeu os pagamentos em criptomoedas para a compra de carros. Ele alegou preocupações ambientais relacionadas à mineração de Bitcoin, que consome muita energia.