Formas de pagamento em cripto melhoram experiência de compras no varejo

A concorrência acirrada no varejo digital demanda hoje mais do que um produto ou serviço de qualidade. Por esse motivo, a experiência de compra tornou-se um dos principais critérios de atração e fidelização de clientes. Entre os fatores que impactam o processo, as formas de pagamento aceitas por esses estabelecimentos digitais ganham destaque ao se consolidarem mais do uma mera conveniência. 

De acordo com o Banco Central, os meios de pagamento mais utilizados no Brasil são o Pix (76,4%), o cartão de débito (69,1%), o dinheiro (68,9%) e o cartão de crédito (51,6%). Na pesquisa, os respondentes podiam escolher mais de um meio. A difusão do Pix evidencia maior familiaridade com pagamentos digitais, o que pode ser ponto de partida para um melhor aproveitamento de outras modalidades, como as criptomoedas.

Nesse sentido, a solução de pagamentos feitos com ativos digitais une liberdade de escolha e segurança, além da redução de custos tanto para o consumidor quanto para o estabelecimento comercial. Soluções como o Transfero Checkout exemplificam como resolver a dor de consumidores e lojistas com cripto.

Pagamento em cripto no varejo é mais que conveniência, é estratégia

Um estudo da Foxbit Business mostrou que 78% dos entrevistados gostariam de usar os ativos digitais como forma de pagamento, mas ainda encontram dificuldades para localizar um estabelecimento que aceite o meio de pagamento. O interesse, que já existe, acompanha as transformações da economia digital e pode ser aproveitado por empresas atentas.

Além da competitividade gerada com a redução de custos geralmente obtida pelos meios de pagamentos digitais, o e-commerces pode se beneficiar ao aceitar o pagamento de clientes de qualquer lugar do mundo, de maneira rápida e com menos fricções. Para as empresas que adotam a metodologia, o caráter inovador pode ser associado à marca, criando um diferencial comparativo no mercado.

Transfero Checkout

O Transfero Ckeckout é uma solução, desenvolvida pela Transfero, que possibilita que o consumidor pague o produto desejado por meio de criptomoedas. Outra funcionalidade é permitir que o estabelecimento escolha a maneira como vai receber o ativo: com o mesmo enviado pelo cliente ou com o BRZ, stablecoin pareada ao real, para evitar a volatilidade das moedas digitais. 

Além disso, o uso de stablecoins como forma de pagamento traz outros benefícios, como:

• Taxas reduzidas: taxas a partir de 1% são mais econômicas que métodos tradicionais de pagamento, que podem chegar até 3%, além de tarifas ocultas.
• Moeda local: a volatilidade, a conversão cambial e a burocracia com a conversão automática para a moeda local são evitadas.
• Experiência de pagamento: suporte para as principais criptomoedas e carteiras digitais populares, com flexibilidade e experiência de pagamento via QR Code para facilitar a utilização dos clientes.
• Segurança: protege informações ao controlar permissões com autenticação de dois fatores (2FA) e PIN.
• Expansão global: operações baseadas em blockchain são mais rápidas e baratas do que as realizadas por métodos tradicionais. Isso as tornam soluções mais efetivas para negócios globais, como o e-commerce e atividades de turismo.

Uma das aplicações reais é a parceria firmada com a rede de supermercados Zona Sul, na qual, por meio do Transfero Checkout, os clientes selecionam a criptomoeda e a rede blockchain de preferência para, por fim, lerem o QR Code e concluir a transação. Todas as transações efetuadas são convertidas em BRL (real brasileiro). 

A unidade do supermercado em Ipanema (RJ) foi escolhida para sediar os testes e treinou as equipes para garantir o sucesso da implementação. Uma vez que o bairro é o segundo mais procurado por turistas no Rio, a escolha foi estratégica para verificar como o público reage ao novo meio de pagamento. Agora, com um entendimento melhor, o Head of Digital do Zona Sul, Vitor Hugo Monteiro, informou que o Transfero Checkout vai se estender para outras unidades da rede.

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