GAFI aperta cerco com criptomoedas e diz que vai punir países que não regulamentarem o setor

Share

GAFI aperta cerco com criptomoedas e diz que vai punir países que não regulamentarem o setor

O Grupo de Ação Financeira (GAFI) resolveu intensificar o cerco para a regulamentação das criptomoedas no mundo. Desse modo, segundo anunciou a instituição, os países devem adotar as regras do GAFI sobre criptoatiovos para não serem.

Desse modo, segundo o GAFI os países que não cumprirem as regulamentações estipuladas pelo órgão, com relação a cripto, vão entrar na ‘lista cinza’. As orientações do GAFI envolvem o estabelecimento de monitoramento do mercado como faz o Brasil com a IN 1888;

O GAFI mantém uma “lista cinza” de países que observa de perto. Desse modo, em essência, são países que, na avaliação do GAFI, falharam em prevenir a lavagem de dinheiro internacional e o financiamento do terrorismo. Portanto, estão em uma lista global de vigilância por mau comportamento.

GAFI

Assim, o GAFI chama esses países de “jurisdições sob maior monitoramento”. Desse modo, basicamente, esses países têm que cumprir certas condições estabelecidas pelo GAFI, caso contrário, correm o risco de irem para a “lista negra”. Portanto, quando nesta lista, eles perdem acesso ao sistema bancário internacional.

Portanto, o GAFI quer todas as nações adotem uma regulamentação para as criptomoedas tendo em vista sua descentralização.

As primeiras diretrizes do GAFI sobre criptomoedas começaram a ser construídas na reunião do G20 em 2018. Depois disso, em 2019, o GAFI publicou as primeiras orientações normativas para os membros da organização multilateral.

Assim, elas estabelecem que as nações devem conhecer as movimentações de criptomoedas de seus cidadãos. Dessa forma, o GAFI pede que todas as informações das movimentações de criptaotivos cheguem até os reguladores para que eles adotem  medidas para evitar lavagem de dinheiro.

Seguindo as orientações do GAFI em 2019 a Receita Federal do Brasil criou a Instrução Normativa 1888. Agora o GAFI quer que os dados sobre criptomoedas também sejam compartilhados entre as nações. Por isso está exigindo que todos os países que integram o grupo adote a regra.

.

  • 8 de Novembro, 2022